20 out 08
blogueira convidadaoutros bla bla blas
Divagações, parte 2: com convidadas especiais!
por Andrea

Vulcan: manual de instruções

Wow! O post da Emy “Divagações sobre o que é ser crafter e porque consumir crafts” já bateu o recorde histórico de comentários aqui no Superziper. Até agora recebemos 46 zig-zags e o número não pára de aumentar. Foi muito bacana ler as opiniões e experiências de cada uma de vocês – nós literalmente vibrávamos a cada novo comentário que chegava. Bom, como o assunto é quente resolvemos revisitar o post e eu peguei a difícil tarefa de dar continuidade em um assunto que a Emy começou tão bem. Ai, responsa, me desejem sorte!

A web 2.0 está aí para ajudar quem faz crafts, gente como nós. Ampliou o interesse, criou comunidades e trouxe oportunidades para os empreendedores que pensam em se livrar de empregos tradicionais e apostar nos crafts como ganha-pão. Mas como saber vale a pena transformar um hobby prazeroso num trabalho que pague nossas contas ? Hummm….Como vocês sabem, não há fórmula pronta, e nem existe manual de instrução como o da foto, da mini máquina Vulcan. O mercado está se desenvolvendo agora e está cheio de vontades bem como incertezas. Como a Emy bem colocou em um comentário, no final das contas é uma questão de ter coragem e fé. Já que é assim, achei que seria interessante procurar saber mais sobre pessoas que escolheram fazer crafts como profissão estão felizes com as suas escolhas. Contactei as queridas Vivi Hack e Priscila Rigoni que, para a minha alegria, toparam na hora participar do bate-papo. Ambas são apaixonadas por crafts e têm boas histórias para contar.

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Imagem4

Vivi Hack e o Mercado Imaginário, ou Mi  :-)

A Vivi Hack é a crafter por trás do Mi, que para mim, é uma grande referência em produto handmade no Brasil. Tudo que leva a marca do Mi tem personalidade e um capricho único que se reflete nas fotos, na embalagem, na escolha dos tecidos e nos detalhes dos produtos. A Vivi é como nós, começou a fazer crafts por hobby e gostou tanto que um belo dia decidiu fazer deles seu trabalho em tempo integral. E, se tudo o que ela faz é lindo, também é fruto de muita dedicação. Ela confessa que chega a trabalhar 15h ou 16h por dia (!) e não tira férias há dois anos. No momento ela ainda complementa a renda fazendo freelas como ilustradora e designer, mas não perde a fé em um dia viver só do Mercado Imaginário. Perguntei o que ela acha do movimento handmade, da opção em ser crafter profissional e sobre terceirização da produção: “Eu apoio 100% o handmade e vejo o movimento DIY como uma saturação das coisas industrializadas, uma reação à ditadura da moda e um retorno ao simples, único, feito por pessoas e para pessoas. E como um não aos modismos criados por uma indústria de massa e jogados para uma massa de consumidores guiados pela mídia. Vejo como uma reação natural, delicada, em busca de coisas mais orgânicas, mais naturais e que, de certa forma, resgatem valores e nos contem histórias.”

“Deixei meu emprego anterior para fazer o que realmente gosto, mas sabendo que é um longo caminho, e que o resultado virá a longo prazo. Eu sempre recebo emails de pessoas que querem se aventurar e resolvem pedir minha opinião. Sinto uma grande responsabilidade em opinar sobre isso pois a gente sabe que não é fácil. Depende muito de perseverança, sorte, capricho, dom, talento, coragem e, como em qualquer negócio, o retorno não é imediato. Por outro lado, eu sempre incentivo as pessoas a criar e desenvolver atividades que as ajudem a descobrir o que gostam de fazer e o que fazem bem. Só então se pode decidir encarar crafts como profissão. É claro que essa não é a regra, mas eu também acho super importante conscientizar as pessoas de que viver de artesanato, assim como em qualquer trabalho, requer responsabilidade, comprometimento, disciplina, perseverança e acima de tudo amor incondicional pela sua marca, pelos clientes e por todo o processo: desde a concepção de uma idéia, a entrega do produto e até mesmo além dessa etapa, se certificando que o cliente ficou satisfeito.”

“Tenho planos para terceirizar algumas funções, mas ainda é um pouco complicado passar adiante algumas etapas da produção e da venda. O maior receio em aumentar a produção e terceirizar é que a marca perca seu perfil handmade e o controle de qualidade. Durante este ano já pude contar com uma equipe de costureiras na confecção das peças. Chega um momento em que você precisa abraçar o que faz de melhor (no meu caso, criar) e aos pouquinhos passar adiante as demais funções. Eu mesma costuro todas as criações e as peças feitas sob encomenda, mas no restante da produção já conto com a ajuda de ótimas profissionais.”

Flickr do Mercado Imaginário

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Pri Rigoni e a Severina

Eu conheci a Priscila há uns 3 anos quando coloquei meus cactos de crochê em consignação na loja dela, a Severina, que fica numa ruazinha simpática da Vila Madalena – SP. Para mim a Pri é um exemplo de crafter que encarou firme o desafio de fazer produtos handmade como negócio. Ela esta sempre produzindo coisas novas, abraçando novos projetos e encarando mudanças de foco, quando necessário. Atualmente por exemplo ela está em plena fase de transição, transformando a Severina em loja vitual para poder se dedicar às vendas no atacado. E acreditem, ela consegue dar conta de tudo isso e ser a super mãe de um bebê fofíssimo, o João!

“Eu pintava tecido e fazia velas como hobby, até que em 2002 fiz alguns chaverinhos de bonequinhas de pano e cartões. Comecei a receber muitos pedidos tanto que minha casa ficou pequena e resolvi alugar o apartamento ao lado, que em 3 meses também ficou pequeno! Depois de 6 meses resolvi alugar uma loja na Vila Madalena que virou a Pri’s e comecei a vender crafts no varejo. Decidi também aumentar a linha de produtos, includindo almofadas pintadas, aventais, muitas e muitas bonecas.”

“Um ponto crucial foi quando participei da feira Gift Fair. Foi aí que encomendas começaram a entrar sem parar e decidi que precisava contratar pessoas. Também recebi uma encomenda enorme de um shopping, uma família de bonequinhos (pai, mãe, filho e filha), todos com muitos detalhes. Foram 40 mil (sim, 40 mil) bonecos que literalmente me enlouqueceram. Tinha 60 pessoas trabalhando e quase não demos conta. Quando entregamos, eu disse: ACABOU! Não vou mais fazer bonecas nunca mais, quero outra coisa! E foi aí que a Pri’s virou Severina. Reestruturei toda a produção, toda a loja e com certeza, reestruturei minha vida. A Severina já nasceu como uma marca, como um negócio. E assim passaram-se os anos e comecei a pegar encomendas de grandes clientes corporativos. Como o volume era grande, financeiramente valia muito a pena. Mas isso fez com que a loja ficasse de lado, sem produtos, meio largadinha. Foi então que decidi agora me dedicar às vendas no atacado e, por enquanto, o varejo que é a Severina virou uma loja virtual de produtos handmade”

“Muita gente faz bolsas, e se eu não fizer a diferença, alguém vai fazer. Então, penso nos detalhes, nas cores, nas combinações, na etiqueta, na embalagem. E fazendo a diferença com detalhes mínimos, que às vezes até passam despercebido por alguns. Dificilmente um detalhe será esquecido! E outra coisa muito importante nos crafts, é fazer com amor. Se não for assim, não vale a pena.”

Flickr da Pri e da Severina.

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Pra complementar tudo isso recomendo que leiam “Grito de Independência”: Mais um inspiradíssimo post da Emy que fala sobre a opção dela em ser crafter profissional. Se este é seu plano, um texto obrigatório !

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E olhando para exemplos vindos de fora, vale a pena ler esta entrevista com a Amy Carol, a crafter por trás do famoso blog Angry Chicken. Ela é hoje mãe de 3 filhos pequenos e largou um emprego 9-5 para trabalhar em casa como crafter profissional. E sim, ela diz que ganha dinheiro com isso, porém conta que desde o início colocou expectativas baixas para o negócio, esperando apenas cobrir os custos. No final ela foi além, lucrou e até publicou um livro. Interessante ler que ela diz que não faz nenhum marketing da sua marca, pelo contrário, tem uma certa aversão a ele na sua forma convencional. E conta que o marido é desenvolvedor de web e cuida dos sites assim ela pode se concentrar apenas na costura. Que sorte :)

36 ZigZags
  1. Anna Sebba disse:
    21 de outubro de 2008 às 23:29

    Eu li em voz alta pro meu marido o texto da Emy. eu quero mesmo mexer com isso… to me formando agora em Moda, mas ele acha q eu devo fazer outra facul: de direito p ganhar dinheiro! não acredito nisso e acho q posso sim viver do q mais gosto de fazer… claro q não vou ter retorno imediato e nem vou ficar rica de morrer, mas serei feliz em fazer oq gosto! ainda estou enrolada com o finalzinho da facul, monografia, desfile de formatura e um bb de um mês, mas em dezembro quero realmente botar a mão na massa e me dedicar exclusivamente aos meus produtos e ter tempo de botar todasd as ideias do meu caderninho (sim, eu tenho um caderninho q anoto tudo, afinal ideias se perdem com o tempo se não são executadas). obrigadas meninas por nos dar força p todo dia acreditar nos nossos sonhos!!
    bjusss de uma enorme fã!

    Responder
  2. Anna Sebba disse:
    21 de outubro de 2008 às 23:29

    Eu li em voz alta pro meu marido o texto da Emy. eu quero mesmo mexer com isso… to me formando agora em Moda, mas ele acha q eu devo fazer outra facul: de direito p ganhar dinheiro! não acredito nisso e acho q posso sim viver do q mais gosto de fazer… claro q não vou ter retorno imediato e nem vou ficar rica de morrer, mas serei feliz em fazer oq gosto! ainda estou enrolada com o finalzinho da facul, monografia, desfile de formatura e um bb de um mês, mas em dezembro quero realmente botar a mão na massa e me dedicar exclusivamente aos meus produtos e ter tempo de botar todasd as ideias do meu caderninho (sim, eu tenho um caderninho q anoto tudo, afinal ideias se perdem com o tempo se não são executadas). obrigadas meninas por nos dar força p todo dia acreditar nos nossos sonhos!!
    bjusss de uma enorme fã!

    Responder
  3. 21 de outubro de 2008 às 23:35

    Adorei!
    Fico muito feliz em ler estas histórias, e ver que é possível viver de um trabalho que não preencha só a conta bancária, mas o coração :)
    Sigo firme com meus objetivos, quero viver do meu trabalho pro resto da vida! Amando muito o que faço :)

    Responder
  4. 21 de outubro de 2008 às 23:35

    Adorei!
    Fico muito feliz em ler estas histórias, e ver que é possível viver de um trabalho que não preencha só a conta bancária, mas o coração :)
    Sigo firme com meus objetivos, quero viver do meu trabalho pro resto da vida! Amando muito o que faço :)

    Responder
  5. .faso disse:
    22 de outubro de 2008 às 09:35

    Opa! Finalmente vou comentar na crista da onda! (risos)

    Andrea, assim como o post da Emy foi maravilhoso, o seu não ficou atrás e foi além: comprovou por A+B o que ela disse.

    Enquanto eu o lia, fiquei me relembrando da constituição do .marcamaria que inicialmente era apenas mais um escritório de design que, mesmo tendo sido planejado por mais de seis meses, ao me deparar com a magia de fazer bonecos, me fez repensar tudo aquilo que eu jurava que estava decidido.

    Relutei muito em me dedicar de braços abertos as artesanices (você sabe bem dos meus altos e baixos), justamente porque minha principal dúvida (“é possível viver disso?”) me dividia em “ganhar dinheiro” ou “ganhar dinheiro e ser extremamente feliz com o que eu faço”.

    Meu rumo começou a mudar quando “caiu a ficha” que as pessoas me conhecem como “o cara que faz bonecos”. Pessoas que eu admirava na internet que eu conheci ao vivo, amigos (virtuais e presenciais) e familiares começaram a falar sobre essa vida bonequeira – só faltava o tio .faso aceitar isso de vez, personificar o que o seu coração já berrava há tanto tempo.

    Diferente das meninas que você apresentou, estou reiniciando a minha caminhada após um ano de descoberta. Já atendi encomendas que me descabelaram, trabalho mais de 12h por dia (fins de semana inclusos) e, como gosto de saber, a cada passinho vou tomando o meu rumo, fazendo crafts, bonecando e conquistando os meus sonhos e cifras um boneco de cada vez.

    Tenham certeza que mesmo sendo obra do acaso, o artigo da Emy e seu surgiram em um momento em que eu precisava de uma voz – uma luz e um tapinha nas costas, dizendo “vai menino, vai ser crafter”.

    Um super abraço e muito obrigado,

    .faso

    Responder
  6. .faso disse:
    22 de outubro de 2008 às 09:35

    Opa! Finalmente vou comentar na crista da onda! (risos)

    Andrea, assim como o post da Emy foi maravilhoso, o seu não ficou atrás e foi além: comprovou por A+B o que ela disse.

    Enquanto eu o lia, fiquei me relembrando da constituição do .marcamaria que inicialmente era apenas mais um escritório de design que, mesmo tendo sido planejado por mais de seis meses, ao me deparar com a magia de fazer bonecos, me fez repensar tudo aquilo que eu jurava que estava decidido.

    Relutei muito em me dedicar de braços abertos as artesanices (você sabe bem dos meus altos e baixos), justamente porque minha principal dúvida (“é possível viver disso?”) me dividia em “ganhar dinheiro” ou “ganhar dinheiro e ser extremamente feliz com o que eu faço”.

    Meu rumo começou a mudar quando “caiu a ficha” que as pessoas me conhecem como “o cara que faz bonecos”. Pessoas que eu admirava na internet que eu conheci ao vivo, amigos (virtuais e presenciais) e familiares começaram a falar sobre essa vida bonequeira – só faltava o tio .faso aceitar isso de vez, personificar o que o seu coração já berrava há tanto tempo.

    Diferente das meninas que você apresentou, estou reiniciando a minha caminhada após um ano de descoberta. Já atendi encomendas que me descabelaram, trabalho mais de 12h por dia (fins de semana inclusos) e, como gosto de saber, a cada passinho vou tomando o meu rumo, fazendo crafts, bonecando e conquistando os meus sonhos e cifras um boneco de cada vez.

    Tenham certeza que mesmo sendo obra do acaso, o artigo da Emy e seu surgiram em um momento em que eu precisava de uma voz – uma luz e um tapinha nas costas, dizendo “vai menino, vai ser crafter”.

    Um super abraço e muito obrigado,

    .faso

    Responder
  7. Priscila disse:
    22 de outubro de 2008 às 09:45

    Andrea querida!!

    Adorei participar do seu post e estou sempre a disposição!!

    E para aqueles que querem largar tudo e viver de craft, FAÇAM! E façam com muito amor!

    Faso, suas coisas são incríveis! Tá esperando o que??

    Bjs e super obrigada!

    Responder
  8. Priscila disse:
    22 de outubro de 2008 às 09:45

    Andrea querida!!

    Adorei participar do seu post e estou sempre a disposição!!

    E para aqueles que querem largar tudo e viver de craft, FAÇAM! E façam com muito amor!

    Faso, suas coisas são incríveis! Tá esperando o que??

    Bjs e super obrigada!

    Responder
  9. Ana Tuyama disse:
    22 de outubro de 2008 às 10:54

    Nossa que gostoso ler sobre essas meninas talentosas e saber que é possivel sim, ainda que não seja fácil, viver do craft!
    O exemplo de cada uma mostra que com amor e dedicação, muita dedicação e atenção aos detalhes nos motiva a continuar na batalha!!!
    Adorei a matéria, postei no meu blog também e fiz a sugestão deste assunto ao programa “Saia Justa”, numa promoçãso do GNT, quem sabe eles escolhem o tema, vamos torcer!!!
    beijinho meninas, vocês são demais!

    Responder
  10. Ana Tuyama disse:
    22 de outubro de 2008 às 10:54

    Nossa que gostoso ler sobre essas meninas talentosas e saber que é possivel sim, ainda que não seja fácil, viver do craft!
    O exemplo de cada uma mostra que com amor e dedicação, muita dedicação e atenção aos detalhes nos motiva a continuar na batalha!!!
    Adorei a matéria, postei no meu blog também e fiz a sugestão deste assunto ao programa “Saia Justa”, numa promoçãso do GNT, quem sabe eles escolhem o tema, vamos torcer!!!
    beijinho meninas, vocês são demais!

    Responder
  11. Simone disse:
    22 de outubro de 2008 às 11:53

    Gente,com certeza viver de crafter seria um sonho.Poder se sustentar adorando o que faz,e com as próprias mãos…tudo de bom.
    Desde,sei lá…os meus 8,9 anos que sempre ganho um trocado fazendo algo pra vender.Começou com roupas de barbie de tricô ,com essa idade e um pouco na máquina de costura da mãe.Desde então sempre faço algo,as vezes tricô,já vendi tbm muita bijoux,qdo trabalhava em uma boutique…e agora me aventurei na costura novamente…bonecas,enfeites,pano de prato…mas nunca consegui realmente me dedicar a isso.Amo fazer…prefiro fazer a comprar…mas isso de viver de crafter tem batido muito em minha cabeça.Agora tô querendo fazer um curso,pq tudo que faço, praticamente como autodidata,nunca fiz um curso…apenas no tricô pq a mami é professora.Mas tbm ainda não decidi o curso,tenho um sério problema q é querer saber fazer de tudo,não sei se com vocês tbm é assim…
    Bom ,é isso gente!
    Parabéns pra quem vive disto,e pros post sobre o assunto.Realmente as entevistas com os veteranos está show,e ainda deixa a gente cheia de idéias!!!
    Beijocas

    Responder
  12. Simone disse:
    22 de outubro de 2008 às 11:53

    Gente,com certeza viver de crafter seria um sonho.Poder se sustentar adorando o que faz,e com as próprias mãos…tudo de bom.
    Desde,sei lá…os meus 8,9 anos que sempre ganho um trocado fazendo algo pra vender.Começou com roupas de barbie de tricô ,com essa idade e um pouco na máquina de costura da mãe.Desde então sempre faço algo,as vezes tricô,já vendi tbm muita bijoux,qdo trabalhava em uma boutique…e agora me aventurei na costura novamente…bonecas,enfeites,pano de prato…mas nunca consegui realmente me dedicar a isso.Amo fazer…prefiro fazer a comprar…mas isso de viver de crafter tem batido muito em minha cabeça.Agora tô querendo fazer um curso,pq tudo que faço, praticamente como autodidata,nunca fiz um curso…apenas no tricô pq a mami é professora.Mas tbm ainda não decidi o curso,tenho um sério problema q é querer saber fazer de tudo,não sei se com vocês tbm é assim…
    Bom ,é isso gente!
    Parabéns pra quem vive disto,e pros post sobre o assunto.Realmente as entevistas com os veteranos está show,e ainda deixa a gente cheia de idéias!!!
    Beijocas

    Responder
  13. 22 de outubro de 2008 às 13:09

    Sou uma administradora apaixonada pelo craft. Comecei a ganhar um dinheirinho fazendo camisetas bordadas. Hoje o negócio cresceu e tenho uma loja virtual, a Chica Bacana (www.chicabacana.com.br) que vende produtos feitos por mim e por outros artesãos.
    Ainda não posso viver disso. Trabalho numa Universidade, de onde vem a maior parte da minha renda.
    Mas, tenho um sonho! E vou lutar por ele.

    Beijos e muito sucesso a todos que seguem seus sonhos e fazem deles objetivos de vida!!!

    Responder
  14. 22 de outubro de 2008 às 13:09

    Sou uma administradora apaixonada pelo craft. Comecei a ganhar um dinheirinho fazendo camisetas bordadas. Hoje o negócio cresceu e tenho uma loja virtual, a Chica Bacana (www.chicabacana.com.br) que vende produtos feitos por mim e por outros artesãos.
    Ainda não posso viver disso. Trabalho numa Universidade, de onde vem a maior parte da minha renda.
    Mas, tenho um sonho! E vou lutar por ele.

    Beijos e muito sucesso a todos que seguem seus sonhos e fazem deles objetivos de vida!!!

    Responder
  15. 22 de outubro de 2008 às 14:02

    Bom, acompanho direto o blog e as dicas de vcs… e li pelo G.reader o post anterior onde a Emy expõs muito bem tudo o que eu gostaria de falar… e tudo o que sinto.

    Agora este… e resolvi falar de minha experiência pessoal.
    A Vivi hack é uma referência pra mim, foi dela e da Carol Grilo que tive as primeiras inspirações para começar a fazer alguma coisa que relacionasse ao mundo feminino e à moda.
    Antes fazia bonecos de pano e trabalhos em feltro e decidi trocar pois desde criança eu era paixonada por coisas de mulher… bolsas, roupas , acessórios, enfim…

    O fato é que no final do ano passado (dez) eu fechei meu consultório dentário para ficar em casa com meus três filhos (hoje com 7 – 5 e 4 anos), de dona de casa e mãe 25h e mais dentista nas horas vagas não dava pra conciliar tudo…
    As pessoas nãoa creditavam no que eu estava fazendo… trocar uma carreira de “doutora” pra ficar em casa cuidando de criança, virar a Rainha do lar seria retrógrado demais… mas levantei a cabeça e resolvi pesquisar na net o que eu poderia fazer …
    Uma brincadeira… virou negócio e ficou sério, o PLANO B, virou o meu planoA, hoje me dedico à minha marca, tenho muito ainda a parender… muito a mudar, muito a refazer, mas confiomque a experiência vai nos dando este incentivo…
    Resolvi fazer um curso de vendas no site do sebrae e acompanho os fóruns de discussão que tanto me ajudam…
    Ainda faço tudo aqui no ateliêm crio, recrio, corto, costuro, desenho… aff, passo, arrumo, faço tags, anúncios, blogo, aff… ufa, ui… mas o resulktando final é maravilhoso.

    Semana passada sofri mutio com este dilema… continuar, desistir, voltar a ser Dentista…
    e depois de uma semana de transição decidi que estou no caminho certo.
    Quando a Vivi fala sobre amor à marca, isso é coisa séria, pois ainda tem muita gente querendo explorar o Artesão como se ele fosse um pobre coitado que precisa vender… se vc cria ou recria algo e desenvolve uma logomarca e faz dela o seu objetivo, só vc poderá valorizar seu trabalho. E saber o valor que ele tem.

    Hoje eu penso em fazer Design de moda ou de bolsas… algo que deveria já ter feito há muito tempo… lá atrás com meus 18 anos… mas acho que sempre é tempo de recomçar, e de fazer coisas que nos deixam realmente felizes…como a minha marca me deixa… e ver textos de queridas crafteiras, só me fazem crer que fiz a escolha certa.

    Abraços e parabéns pelo blog e pelos posts maravilhosos
    Danny Barros

    Responder
  16. 22 de outubro de 2008 às 14:02

    Bom, acompanho direto o blog e as dicas de vcs… e li pelo G.reader o post anterior onde a Emy expõs muito bem tudo o que eu gostaria de falar… e tudo o que sinto.

    Agora este… e resolvi falar de minha experiência pessoal.
    A Vivi hack é uma referência pra mim, foi dela e da Carol Grilo que tive as primeiras inspirações para começar a fazer alguma coisa que relacionasse ao mundo feminino e à moda.
    Antes fazia bonecos de pano e trabalhos em feltro e decidi trocar pois desde criança eu era paixonada por coisas de mulher… bolsas, roupas , acessórios, enfim…

    O fato é que no final do ano passado (dez) eu fechei meu consultório dentário para ficar em casa com meus três filhos (hoje com 7 – 5 e 4 anos), de dona de casa e mãe 25h e mais dentista nas horas vagas não dava pra conciliar tudo…
    As pessoas nãoa creditavam no que eu estava fazendo… trocar uma carreira de “doutora” pra ficar em casa cuidando de criança, virar a Rainha do lar seria retrógrado demais… mas levantei a cabeça e resolvi pesquisar na net o que eu poderia fazer …
    Uma brincadeira… virou negócio e ficou sério, o PLANO B, virou o meu planoA, hoje me dedico à minha marca, tenho muito ainda a parender… muito a mudar, muito a refazer, mas confiomque a experiência vai nos dando este incentivo…
    Resolvi fazer um curso de vendas no site do sebrae e acompanho os fóruns de discussão que tanto me ajudam…
    Ainda faço tudo aqui no ateliêm crio, recrio, corto, costuro, desenho… aff, passo, arrumo, faço tags, anúncios, blogo, aff… ufa, ui… mas o resulktando final é maravilhoso.

    Semana passada sofri mutio com este dilema… continuar, desistir, voltar a ser Dentista…
    e depois de uma semana de transição decidi que estou no caminho certo.
    Quando a Vivi fala sobre amor à marca, isso é coisa séria, pois ainda tem muita gente querendo explorar o Artesão como se ele fosse um pobre coitado que precisa vender… se vc cria ou recria algo e desenvolve uma logomarca e faz dela o seu objetivo, só vc poderá valorizar seu trabalho. E saber o valor que ele tem.

    Hoje eu penso em fazer Design de moda ou de bolsas… algo que deveria já ter feito há muito tempo… lá atrás com meus 18 anos… mas acho que sempre é tempo de recomçar, e de fazer coisas que nos deixam realmente felizes…como a minha marca me deixa… e ver textos de queridas crafteiras, só me fazem crer que fiz a escolha certa.

    Abraços e parabéns pelo blog e pelos posts maravilhosos
    Danny Barros

    Responder
  17. emy disse:
    22 de outubro de 2008 às 14:26

    andrea, que legal que as pessoas se interessaram pelo assunto e isso rendeu outro post! fiquei contente!
    olha, uma coisa que eu não disse, mas que foi muito importante pra mim foi eu ter abraçado meu projeto integralmente, eu acreditava nele, estava otimista, mas também me convenci de que ia aceitar e assumir eventuais fracassos sem mágoas(todos eles), isso inclui o fracasso total, ficar na pindaíba, pedir ajuda aos pais, essas coisas. Pode parecer idiota, mas eu aceitaria meu fracasso até com certa ternura, pois sei que ele foi resultado de muita coragem e suor. Estou disposta a recomeçar qtas vezes forem necessárias e até a mudar tudo, fazer outra coisa. Bem, a gente nunca sabe tudo e o meu maior receio é ser mais uma das pessoas que não sabem que não sabem! daí beiramos a mediocridade
    olha, pra mim o melhor mesmo de ser crafter em tempo integral é ter aquela sensação primitiva, mas muito honesta e revigorante de que eu só dependo de mim mesma, não dependo de ninguém, de nenhuma empresa ou estrutura acima de mim (ressalvas p/ fornecedores e prestadores de serviço, lógico). Dá um medão às vezes, mas o medo, q era enorme, vai diminuindo com o tempo e vc aprende a administrá-lo.
    No mais, uma recomendação, se é que eu tenho condições de fornecer essas coisas, é aprender sempre eter fé. Embora isso soe como um conselho piegas, é muito verdade! A fé não precisa necessariamente ser aquela religiosa, mas se funcionar, ta valendo! Como diz minha mãe: “cada um é cada um”. Se eu falar muito, vou repetir tudo que eu já disse no meu blog
    Aos q se interessarem, visitem; aos que não me aguentam mais, nem acessem, pois é um tanto longo…

    Responder
  18. emy disse:
    22 de outubro de 2008 às 14:26

    andrea, que legal que as pessoas se interessaram pelo assunto e isso rendeu outro post! fiquei contente!
    olha, uma coisa que eu não disse, mas que foi muito importante pra mim foi eu ter abraçado meu projeto integralmente, eu acreditava nele, estava otimista, mas também me convenci de que ia aceitar e assumir eventuais fracassos sem mágoas(todos eles), isso inclui o fracasso total, ficar na pindaíba, pedir ajuda aos pais, essas coisas. Pode parecer idiota, mas eu aceitaria meu fracasso até com certa ternura, pois sei que ele foi resultado de muita coragem e suor. Estou disposta a recomeçar qtas vezes forem necessárias e até a mudar tudo, fazer outra coisa. Bem, a gente nunca sabe tudo e o meu maior receio é ser mais uma das pessoas que não sabem que não sabem! daí beiramos a mediocridade
    olha, pra mim o melhor mesmo de ser crafter em tempo integral é ter aquela sensação primitiva, mas muito honesta e revigorante de que eu só dependo de mim mesma, não dependo de ninguém, de nenhuma empresa ou estrutura acima de mim (ressalvas p/ fornecedores e prestadores de serviço, lógico). Dá um medão às vezes, mas o medo, q era enorme, vai diminuindo com o tempo e vc aprende a administrá-lo.
    No mais, uma recomendação, se é que eu tenho condições de fornecer essas coisas, é aprender sempre eter fé. Embora isso soe como um conselho piegas, é muito verdade! A fé não precisa necessariamente ser aquela religiosa, mas se funcionar, ta valendo! Como diz minha mãe: “cada um é cada um”. Se eu falar muito, vou repetir tudo que eu já disse no meu blog
    Aos q se interessarem, visitem; aos que não me aguentam mais, nem acessem, pois é um tanto longo…

    Responder
  19. Dani disse:
    22 de outubro de 2008 às 14:29

    Olha eu de novo aqui!

    Acho fantástica essa ideia de colocar cada vez mais pessoas experientes em craft e q já vivem disso falando de uma longa caminhada para chegar até o momento em que possam viver disso.
    E como já disse no comentario do texto da Emy, é impressionante (pra mim, q sou novata ainda)como existem muuuuuiiitas pessoas passando pelo mesmo que eu (ou seja, descobrindo q amam o artesanato e que podem fazer dele mais que um hobby).
    Obrigada de novo a vcs, meninas do Super Ziper.
    Amo esse blog!!!!!!!!!!!!!
    bjos

    Responder
  20. Dani disse:
    22 de outubro de 2008 às 14:29

    Olha eu de novo aqui!

    Acho fantástica essa ideia de colocar cada vez mais pessoas experientes em craft e q já vivem disso falando de uma longa caminhada para chegar até o momento em que possam viver disso.
    E como já disse no comentario do texto da Emy, é impressionante (pra mim, q sou novata ainda)como existem muuuuuiiitas pessoas passando pelo mesmo que eu (ou seja, descobrindo q amam o artesanato e que podem fazer dele mais que um hobby).
    Obrigada de novo a vcs, meninas do Super Ziper.
    Amo esse blog!!!!!!!!!!!!!
    bjos

    Responder
  21. andrea disse:
    22 de outubro de 2008 às 15:01

    ana sebba, é isso aí, acredite no seu sonho e invista nele. não é facil ( e o que na vida é facil) mas quando dá certo dá aquele gostinho de *consegui* e isso não tem preço ! bjs

    fernanda, que bom que gostou das histórias. acho bem legal esta abertura das crafters “veteranas’ para compartilhar historias com as “calouras”. a gente aprende juntas né ? bjs

    faso. eu acho que a trajetoria da marcamaria vai , daqui a alguns anos, virar uma história bem bonita de se contar. e eu vou querer dar meu testemunho pois acompanho ela passo a passo. abs !!!

    pri, que bom que gostou de participar do papo. boa sorte na nova empreitada e muito obrigada
    bjs pra vc e para o joão.

    ana, vc é outro exemplo de crafter vetenara que faz coisas maravilhosas. obrigada pela indicação, espero que role mesmo ! bjão

    simone, se for teu sonho corra atrás dele ! aconselho a sempre que possível procurar um curso sim, é sempre bom tentar aprimorar a técnica e ter novas perspectivas. boa sorte e bjs

    chicabacana, ah que legal saber da tua historia. vou visitar teu site !! bjs e boa sorte pra todas nós

    danny barros, ah eu acompanho o teu blog e fiquei feliz de você ter contado a tua história aqui. acho que muita gente com diploma passa por este dilema hoje em dia, viver ou não de crafts, eis a questão…. uma coisa que acho muito bacana e que a gente tem que tirar muito proveito é o momento atual da web, comunidades, blogs, sites tudo acontecendo e conectando crafters do país todo. acho fantástico a gente poder compartilhar expertise, técnicas e também nossos dilemas e dúvidas profissionais. isso ha 10 anos atrás seria muito mais difícil, acho que ficaria cada um quieto e solitário costurando no seu cantinho. bjão

    emy, eu já tinha lido este post na época que vc publicou no tofu blog. fantástico, pra variar. já dei um update no post com um link. cansar de você ??? tá maluca ???? bjs

    Responder
  22. andrea disse:
    22 de outubro de 2008 às 15:01

    ana sebba, é isso aí, acredite no seu sonho e invista nele. não é facil ( e o que na vida é facil) mas quando dá certo dá aquele gostinho de *consegui* e isso não tem preço ! bjs

    fernanda, que bom que gostou das histórias. acho bem legal esta abertura das crafters “veteranas’ para compartilhar historias com as “calouras”. a gente aprende juntas né ? bjs

    faso. eu acho que a trajetoria da marcamaria vai , daqui a alguns anos, virar uma história bem bonita de se contar. e eu vou querer dar meu testemunho pois acompanho ela passo a passo. abs !!!

    pri, que bom que gostou de participar do papo. boa sorte na nova empreitada e muito obrigada
    bjs pra vc e para o joão.

    ana, vc é outro exemplo de crafter vetenara que faz coisas maravilhosas. obrigada pela indicação, espero que role mesmo ! bjão

    simone, se for teu sonho corra atrás dele ! aconselho a sempre que possível procurar um curso sim, é sempre bom tentar aprimorar a técnica e ter novas perspectivas. boa sorte e bjs

    chicabacana, ah que legal saber da tua historia. vou visitar teu site !! bjs e boa sorte pra todas nós

    danny barros, ah eu acompanho o teu blog e fiquei feliz de você ter contado a tua história aqui. acho que muita gente com diploma passa por este dilema hoje em dia, viver ou não de crafts, eis a questão…. uma coisa que acho muito bacana e que a gente tem que tirar muito proveito é o momento atual da web, comunidades, blogs, sites tudo acontecendo e conectando crafters do país todo. acho fantástico a gente poder compartilhar expertise, técnicas e também nossos dilemas e dúvidas profissionais. isso ha 10 anos atrás seria muito mais difícil, acho que ficaria cada um quieto e solitário costurando no seu cantinho. bjão

    emy, eu já tinha lido este post na época que vc publicou no tofu blog. fantástico, pra variar. já dei um update no post com um link. cansar de você ??? tá maluca ???? bjs

    Responder
  23. Adriana disse:
    22 de outubro de 2008 às 22:48

    Olá!..Muito bacana os 2 posts!!….A internet realmente está ajudando a quebrar essa idéia de que quem faz e gosta de trabalho manuais são só as nossas avós =).
    Sempre gostei de artesanato e, inspirada em alguns blogs, resolvi começar a escrever um!..Ainda estou aprendendo a costurar..mas aqui em casa todo mundo ajuda para produzir e criar algo para o próximo post…e tudo isso é muito divertido!!
    Trabalho na empresa da minha família com desenvolvimento de software…e sei que “tocar” um negócio realmente é um exercício de persistência e otimismo!…Mas a satisfação quando algo dá certo..quando você vê o seu produto, que você desenvolveu, sofreu pra corrigir todos os erros…funcionando no cliente, não há melhor sentimento no mundo!!
    Bjs!!

    Responder
  24. Adriana disse:
    22 de outubro de 2008 às 22:48

    Olá!..Muito bacana os 2 posts!!….A internet realmente está ajudando a quebrar essa idéia de que quem faz e gosta de trabalho manuais são só as nossas avós =).
    Sempre gostei de artesanato e, inspirada em alguns blogs, resolvi começar a escrever um!..Ainda estou aprendendo a costurar..mas aqui em casa todo mundo ajuda para produzir e criar algo para o próximo post…e tudo isso é muito divertido!!
    Trabalho na empresa da minha família com desenvolvimento de software…e sei que “tocar” um negócio realmente é um exercício de persistência e otimismo!…Mas a satisfação quando algo dá certo..quando você vê o seu produto, que você desenvolveu, sofreu pra corrigir todos os erros…funcionando no cliente, não há melhor sentimento no mundo!!
    Bjs!!

    Responder
  25. 22 de outubro de 2008 às 23:45

    Olá Andrea, Vivi, Priscila e todo o pessoal.

    Sempre acesso o Siperziper e tem me ajudado muito. Sinto que não estou sozinha nessa caminhada. Sou formada em Desenho Industrial e desde então tinha atuado em projetos acadêmicos relacionados ao Design. Mas, sabe aquela vozinha interior que fica dizendo baixinho que alguma coisa não está se encaixando na nossa vida? Pois bem, decidi rever meus passos e dar um novo rumo na minha carreira. Comecei esse ano mudando de Estado, assumindo que ser crafter me realiza. Eu e meu marido estamos começando juntos a nos dedicar aos projetos próprios e aprendendo tudo do zero. É um recomeço. Às vezes sentimos uma insegurança, o medo de um futuro incerto…Vamos conseguir viver das nossas próprias criações ou deveríamos continuar numa agência de Design ou seguir carreira acadêmica, como queriam nossos familiares? Aí acontece de vocês publicarem o artigo da Emy e agora você Andrea. Foi como se eu estivesse recebendo um abraço e aquele incentivo que estávamos precisando. Ainda estamos aprendendo tudo, até usar a máquina de costura que eu só tinha usado para fazer pequenos reparos e bainha de calças :) . Os depoimentos e temas abordados aqui tem me inspirado e me ajudado a ter fé e persistir.

    Obrigada mesmo. Um grande abraço!

    Responder
  26. 22 de outubro de 2008 às 23:45

    Olá Andrea, Vivi, Priscila e todo o pessoal.

    Sempre acesso o Siperziper e tem me ajudado muito. Sinto que não estou sozinha nessa caminhada. Sou formada em Desenho Industrial e desde então tinha atuado em projetos acadêmicos relacionados ao Design. Mas, sabe aquela vozinha interior que fica dizendo baixinho que alguma coisa não está se encaixando na nossa vida? Pois bem, decidi rever meus passos e dar um novo rumo na minha carreira. Comecei esse ano mudando de Estado, assumindo que ser crafter me realiza. Eu e meu marido estamos começando juntos a nos dedicar aos projetos próprios e aprendendo tudo do zero. É um recomeço. Às vezes sentimos uma insegurança, o medo de um futuro incerto…Vamos conseguir viver das nossas próprias criações ou deveríamos continuar numa agência de Design ou seguir carreira acadêmica, como queriam nossos familiares? Aí acontece de vocês publicarem o artigo da Emy e agora você Andrea. Foi como se eu estivesse recebendo um abraço e aquele incentivo que estávamos precisando. Ainda estamos aprendendo tudo, até usar a máquina de costura que eu só tinha usado para fazer pequenos reparos e bainha de calças :) . Os depoimentos e temas abordados aqui tem me inspirado e me ajudado a ter fé e persistir.

    Obrigada mesmo. Um grande abraço!

    Responder
  27. 23 de outubro de 2008 às 09:16

    Oi gente…que tudo isso aqui
    Sou publicitaria por formação,trabalhava numa Produtora de Cinema em SP a 15 aninhos atraz quando a web estava engatinhando…foi quando larguei tudo aquilo e fui morar em Visconde de Maua no Pico de uma montanha , sozinha, em uma casinha sem luz, com um fogão a lenha e um filhote de boxer(Kalil) pra me fazer companhia…foi quando aprendi a viver com uma montanha como horizonte….fiquei dez anos ali….e como a minha casinha era no Pé de uma famosa Pedra a Pedra Selada….pensei preciso trabalhar e agora????….arregacei as mangas,comprei uma maquina de pedal, transformei minha casa(de apenas dois comodos) em um ateliê… sentei e, fiz 50 cartões postais diferentes e percebi que os turistas ali começaram a se interessar..ente um cha e outro..um artesanato..e outro…dos 50 sairam outros 50 , e mais outros 50….vendi 15 mil cartões postais no Pé daquela Pedra…nesses dez anos…conheci meu marido la…tivemos uma filha…foi ai que percebemos que precisavamos de luzzzzzzzz kkkkkkkkk……e a vida precisava mudar…voltamos pra cidade…compramos uma casinha…gerencio um sitio que desenvolve a Permacultura…foi um jeito menos impactante de viver na cidade que encontramos….assim a filha e o boxer fica embaixo dos meus olhos em periodo integral….masssssssss como fiquei sem luz …por dez anos…significa nada de radio tv net,microondas….a mais ou menos meio ano vim conhecer a net kkkkkkkkkkk…..e tudo isso aqui têm me tirado horas do sono…hoje estou assim…um olho na horta ..outro no Pc….e outro no Artê (apelido carinhoso que dei pra o nosso artesanato)….vivemos num mundo capitalista cruel e horripilante…cheio de imposições e banalidades….graças a Deus que o craft existe pra nos tirar desta prostração…digo a vces que é possivel sim viver de arte..não é facil…precisamos de foco e atitude….Corram atraz dos seus sonhossssssss….eu ja estou tratando de botar o plano B em ação…..kkkkkkkk….se vai dar certo só Deus é quem sabe…mas que o coração pede pra criar ahh isso pedeeee…bjocassssss

    Responder
  28. 23 de outubro de 2008 às 09:16

    Oi gente…que tudo isso aqui
    Sou publicitaria por formação,trabalhava numa Produtora de Cinema em SP a 15 aninhos atraz quando a web estava engatinhando…foi quando larguei tudo aquilo e fui morar em Visconde de Maua no Pico de uma montanha , sozinha, em uma casinha sem luz, com um fogão a lenha e um filhote de boxer(Kalil) pra me fazer companhia…foi quando aprendi a viver com uma montanha como horizonte….fiquei dez anos ali….e como a minha casinha era no Pé de uma famosa Pedra a Pedra Selada….pensei preciso trabalhar e agora????….arregacei as mangas,comprei uma maquina de pedal, transformei minha casa(de apenas dois comodos) em um ateliê… sentei e, fiz 50 cartões postais diferentes e percebi que os turistas ali começaram a se interessar..ente um cha e outro..um artesanato..e outro…dos 50 sairam outros 50 , e mais outros 50….vendi 15 mil cartões postais no Pé daquela Pedra…nesses dez anos…conheci meu marido la…tivemos uma filha…foi ai que percebemos que precisavamos de luzzzzzzzz kkkkkkkkk……e a vida precisava mudar…voltamos pra cidade…compramos uma casinha…gerencio um sitio que desenvolve a Permacultura…foi um jeito menos impactante de viver na cidade que encontramos….assim a filha e o boxer fica embaixo dos meus olhos em periodo integral….masssssssss como fiquei sem luz …por dez anos…significa nada de radio tv net,microondas….a mais ou menos meio ano vim conhecer a net kkkkkkkkkkk…..e tudo isso aqui têm me tirado horas do sono…hoje estou assim…um olho na horta ..outro no Pc….e outro no Artê (apelido carinhoso que dei pra o nosso artesanato)….vivemos num mundo capitalista cruel e horripilante…cheio de imposições e banalidades….graças a Deus que o craft existe pra nos tirar desta prostração…digo a vces que é possivel sim viver de arte..não é facil…precisamos de foco e atitude….Corram atraz dos seus sonhossssssss….eu ja estou tratando de botar o plano B em ação…..kkkkkkkk….se vai dar certo só Deus é quem sabe…mas que o coração pede pra criar ahh isso pedeeee…bjocassssss

    Responder
  29. Bah disse:
    23 de outubro de 2008 às 12:04

    Oláaa!

    Amei todos os posts sobre o assunto.
    Eu já pensei váarias vezes em viver de crafts, mas tenho medo. Não de não ganhar dinheiro, mas do meu hobby se tornar trabalho! :S
    Eu sou artista, não empreendedora! Se meu hobby virar trabalho, pode perder totalmente a graça! rs

    Mas vou pensar sério no assunto… quem sabe?

    Bjinhos e obrigada por levantar essas discussões. ;D

    Responder
  30. Bah disse:
    23 de outubro de 2008 às 12:04

    Oláaa!

    Amei todos os posts sobre o assunto.
    Eu já pensei váarias vezes em viver de crafts, mas tenho medo. Não de não ganhar dinheiro, mas do meu hobby se tornar trabalho! :S
    Eu sou artista, não empreendedora! Se meu hobby virar trabalho, pode perder totalmente a graça! rs

    Mas vou pensar sério no assunto… quem sabe?

    Bjinhos e obrigada por levantar essas discussões. ;D

    Responder
  31. Livia disse:
    23 de outubro de 2008 às 19:41

    Olá, estou me formando em Moda e meu TCC é sobre informática na moda, e esse trabalho resultou em um site, o link moda. Estou te convidando para visitá-lo http://www.linkmoda.com e se possível que você link ele no seu, pois o seu blog faz parte desse site, é só olhar nos Blogs ;-)
    Conto com sua visita!!!
    Beijos

    Responder
  32. Livia disse:
    23 de outubro de 2008 às 19:41

    Olá, estou me formando em Moda e meu TCC é sobre informática na moda, e esse trabalho resultou em um site, o link moda. Estou te convidando para visitá-lo http://www.linkmoda.com e se possível que você link ele no seu, pois o seu blog faz parte desse site, é só olhar nos Blogs ;-)
    Conto com sua visita!!!
    Beijos

    Responder
  33. Glauco disse:
    24 de outubro de 2008 às 12:31

    Oi amiga!!

    Uma visitinha rápida para desejar um lindo fim de semana!!!

    Beijinhos no coração
    Lu

    Responder
  34. Glauco disse:
    24 de outubro de 2008 às 12:31

    Oi amiga!!

    Uma visitinha rápida para desejar um lindo fim de semana!!!

    Beijinhos no coração
    Lu

    Responder
  35. 27 de dezembro de 2008 às 14:25

    Gente, gente, gente!
    Me deu até friozinho na barriga, arrepio nas costas!!
    Que tudo ler essas histórias!!
    Dá ainda mais força, energia, vontade de gritar, sair correndo!!!
    agora tenho mais certeza ainda que a paixão que sinto por este mundo “vai dar pé” e minha história ainda vai sair no Super Zíper!
    Origado por existirem!!!!!!!

    Responder
  36. 27 de dezembro de 2008 às 14:25

    Gente, gente, gente!
    Me deu até friozinho na barriga, arrepio nas costas!!
    Que tudo ler essas histórias!!
    Dá ainda mais força, energia, vontade de gritar, sair correndo!!!
    agora tenho mais certeza ainda que a paixão que sinto por este mundo “vai dar pé” e minha história ainda vai sair no Super Zíper!
    Origado por existirem!!!!!!!

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