20 jul 12
outros bla bla blas
Palavras de mulheres prendadas
por Claudia

Dicionário da Língua Morta

O “Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Morta” é o tipo de projeto que eu adoraria ter feito. Muito bem escrito por Alberto Villas, é uma coletânea de ‘palavras que sumiram do mapa’. Li em uma entrevista, que a ideia surgiu quando ele chegou em casa falando para a filha pequena que “estava um bagaço” e ela não entendeu o que essa gíria significava. Daí que ele resolveu coletar palavras queridas e pouco usadas hoje em dia e colocou em um livro super bem-humorado e gostoso de consultar.

Engraçado que o livro fez ‘cair a ficha’ de que realmente já sou de uma geração passada, marcada por palavras e contextos que nem existem mais (ou são menos comuns). Ms só percebi lendo o livro, porque várias eu ainda uso como se fossem super comuns. “Putzgrila, isso também ninguém fala mais?” Coqueluche, creme rinse, decoreba, de fininho, inhaca, japona, lorota, muquifo, pandarecos, patavina, tiquinho… Muitas são tão familiares, palavras que a gente lia no gibi, tipo fiu-fiu, sirigaita, tampinha, teteia. E os xingamentos então, beiram a ingenuidade nos dias de hoje: panaca, palerma, tantã, bocó, boçal, jacu.

A estrutura do livro é como a de um dicionário. As palavras estão organizadas por ordem alfabética. E cada verbete segue a mesma estrutura: palavra + definição direta + historinha para contextualizar + palavra substituta para os dias de hoje. Vejam um exemplo:

cerzir
Costurar uma roupa puída.

Se já não se fala mais cerzir, imagine, então, puir. Mas cerzia-se muita roupa puída. As roupas não eram tão descartáveis como as de hoje. Rasgava, cerzia-se. Só se desfazia de uma roupa quando ela começcava a desmanchar. Toda mulher prendada sabia, além de lavar, passar, arrumar e costurar, cerzir. Costureiras estavam sempre cerzindo joelhos de calças de meninos que viviam arrastando-se pelo chão para jogar bolinha de gude.
Hoje, cerzir é fazer um reparo na roupa.

Definição de aviamento

Sou uma apaixonada por palavras. Elas realmente contam histórias e mostram muito do contexto, cultura e mentalidade da época em que eram usadas. Vamos então ver um retrato do mundo da costura, afazeres domésticos e moda. Reuni abaixo as palavras do nosso mundinho que aparecem listadas neste dicionário.

abotoadura – presilha para abotoar o punho da camisa social. Hoje, só os mais velhos usam abotoadura. Será?

alinhado – bem-vestido. Hoje, uma pessoa alinhada é uma pessoa chique.

alpaca – tecido fino feito com a pele de um animal chamado alpaca. Hoje, alpaca virou simplesmente tecido fino.

anágua – roupa íntima cheia de rendinhas. Hoje, anágua não tem nada correspondente. Sumiu do mapa.

armarinho – loja que vende miúdezas. Hoje, os armarinhos sobrevivem nos subsolos de shopping centers, mas não têm nada a ver com o Armarinho do Mitre.

aviamento – material de costura. Hoje, a palavra aviamento simplesmente sumiu do mapa.

bainha – barra da calça. Hoje, a bainha da calça virou barra.

chulear – coser a ponta de um tecido para que não desfie. Hoje, chulear continua sendo chulear, mas quase ninguém mais diz que vai chulear.

conjuntinho – combinação de duas peças de roupa. Hoje, o conjuntinho só é usado por pessoas com mais de sessenta anos.

coser – costurar. Hoje, coser é simplesmente costurar.

cotelê – tecido em veludo ondulado. Hoje, cotelê continua sendo cotelê, mas poucas pessoas falam.

engomar – passar a roupa com um preparado à base de goma. Hoje, engomar uma roupa é coisa rara.

fecho éclair – fecho utilizado em vestimentar. Hoje, fecho éclair é chamado simplesmente de zíper.

manequim – jovem que participa de desfiles de moda. Hoje, toda manequim é chamada de top model.

mantô – vestimenta usada no inverno. Hoje, o mantô virou um casaco.

meia soquete – meia de cano curto. Hoje, meia soquete perdeu o soquete e é chamada apenas de meia.

popeline – tecido de algodão feito de fios finos. Hoje, ninguém mais diz popeline. Diz simplesmente pano.

sianinha – fita ondulada usada principalmente em roupas juninas. Hoje, a pobre sianinha, coitada, anda esquecida, mas, quando chegam as festas juninas, continua sendo chamada de sianinha.

suéter – blusa de lã. Hoje, em vez de dizer suéter, diz-se agasalho.

tinturaria – local onde se lava e passa roupa. Hoje, tinturaria virou lavanderia.

tricoline – tecido leve de algodão sedoso. Hoje, ninguém mais especifica tricoline. Diz apenas pano.

Mas não nem se ofendam, é um livro de crônicas! Não vamos transformar isso em um bafafá! O autor é homem e talvez por isso tenha perdido contato com algumas das palavras que, nós por exemplo, continuamos usando a todo vapor, como tricoline e sianinha. Além disso, são palavras que pertenciam a uma realidade que um dia foi muito comum e hoje não é mais, por exemplo passar no armarinho, mandar um casaco para o tintureiro ou cerzir o joelho da calça. Outras, refletem a moda de uma época que passou, como usar conjuntinho e desejar aquela calça de veludo cotelê!

O livro é ótimo para ter em casa ou dar de presente. Não é porque eu adiantei aqui algumas palavras, que perdeu a graça. Afinal, é nas historinhas que está o maior resgate ao passado

E fica o convite para manter estas (e outras) palavras vivas. Assumo o compromisso de incluir várias nas minhas conversas, mesmo que me tachem de cafona e coroca ;-)

52 ZigZags
  1. Rosana O. disse:
    20 de julho de 2012 às 13:55

    Uau! Que livro bancana! Xuxu beleza! ;)

    Responder
  2. 20 de julho de 2012 às 14:13

    e já que falamos de coisas antigas… acho que no geral o povo brasileiro se esquece que o brasileiro, a língua que se fala no Brasil, é português.
    eu não me considero uma purista da língua portuguesa, mas gosto da sua origem e gosto de compreender a sua evolução. não gosto por isso de todos os acordos que os nossos países têm assinado ao longo dos anos.
    acho que o português do Brasil e o português de Portugal, têm evoluções bem distintas e cada vez se distanciam mais da sua origem comum. é engraçado que conheci alguns brasileiros que mal compreendiam o que eu falava! pois se falamos todos a mesma língua! falamos?
    voto na diferença que caracteriza cada povo!

    Responder
    • Claudia disse:
      21 de julho de 2012 às 21:54

      Meu primeiro site na internet era de receitas de doces, isso em 1997! Eu tinha uma página chamada “pequeno dicionário gastronômico de português” para explicar a diferença dos termos usados no Brasil e em Portugal. ‘Levar ao lume’ é a minha favorita! Achei o link http://www.oocities.org/hummm_doces/portugal.html

      Responder
  3. emy disse:
    20 de julho de 2012 às 14:32

    q delícia de livro! Esse vocabulário de costura minha mãe usa pra dedéu (rs!), então tô acostumada com chulear (chuRear, no caso, dado o sotaque japa da mamãe), casear, anágua, mantô… E martingale, aleta, passante, debrum? Ih, essa conversa vai longe… tb adoro palavras! :D

    Responder
    • Claudia disse:
      21 de julho de 2012 às 21:55

      Oi Emy, acredita que não sei o que é martingale. O Google images não ajudou muito….

      Responder
      • LanSucci disse:
        22 de julho de 2012 às 16:23

        Será que isso ajuda um pouquinho, Claudia?
        http://www.flickr.com/search/?q=martingale&f=hp

        Responder
      • emy disse:
        25 de julho de 2012 às 19:12

        martingales são muito usados em punhos de casacos. Trench coats sempre têm! é uma pequena faixa de tecido, onde se faz o caseado do botão, aí dá pra afrouxar ou apertar o punho :D

        Responder
        • Claudia disse:
          29 de julho de 2012 às 23:45

          Ops, agora sim! Obrigada Emy e Lan!!

          Responder
  4. Aninha disse:
    20 de julho de 2012 às 15:07

    Com certeza ainda usamos muitas palavras desse livro, mas a maioria das pessoas, principalmente homens, realmente não conhece, bjs e ótimo fim de semana!

    Responder
  5. Eliana disse:
    20 de julho de 2012 às 15:31

    Identificação total!Tenho 48 anos e quando converso com gente entre 20 e 30 percebo que algo do vocabulário “passou”,rsssss.Sempre tem um “O quê?!”Agora,chulear,cerzir,etc,sei de prática -neta de costureira e filha que teve muitas roupas feitas pela mãe.É,hoje as experiências são outras.Evolução?!?Sei não,
    Bjs

    Responder
  6. Jud disse:
    20 de julho de 2012 às 15:48

    Adorei a dica, me lembrei que sianinha, minha mãe chama de trancelim!!!
    Beijos,
    jud-artes.

    Responder
    • Claudia disse:
      21 de julho de 2012 às 21:56

      Trancelim! Que bonitinho! Não conhecia :-)

      Responder
  7. 20 de julho de 2012 às 16:14

    sério que aquelas palavras não são mais usadas?!?!?!? uau! onde foi que eu parei?
    mas, sério, uns 10 anos atrás fui procurar uma anágua, e as atendentes das lojas de lingerie me olhavam como se eu estivesse pedindo uma peça pra manutenção de um ovni…rsrs

    Responder
    • Claudia disse:
      21 de julho de 2012 às 21:56

      Ainda são. Mas com certeza um dia já foram bem mais comuns e faziam parte do dia-a-dia de mais gente ;-)

      Responder
  8. Simone disse:
    20 de julho de 2012 às 16:22

    Muito legal….outro dia passei por uma situação dessas…em casa,minha filha de 6 anos ficou choramingando, reclamando (não me lembro exatamente o que era), sei que ficou a tarde toda no mesmo assunto, daí eu falei pra ela: “Filha, vira o disco”, ela fez cara de ué!? e me perguntou: “Mãe,o que é vira o disco?”, até explicar….ainda mais ela que nasceu na geração do pen drive…..BJS

    Responder
    • Claudia disse:
      21 de julho de 2012 às 21:58

      Ainda bem que em uma situação dessas o autor teve o clique para escrever o livro!

      Responder
  9. Tatiana disse:
    20 de julho de 2012 às 19:40

    Cafona e coroca foi o máximo, né?
    Minha filha ganhou esse livro de presente e já gerou muita diversão.
    Gostei do post, porque também adoro palavras!

    Responder
  10. cintia disse:
    20 de julho de 2012 às 20:26

    que máximo…

    amei…

    eu quero

    beijos otimo post

    Responder
  11. Lan Succi disse:
    20 de julho de 2012 às 22:35

    Claudia, arrasou! Como sempre.
    Pelo jeito estou “mais pra lá que mais pra cá”, chegando aos cinquentinha, daqui a onze dias, posso afirmar que já usei muito estas palavras. Daqui a uns cinquenta anos será muito mais interessante ler este dicionário. Será que aparecerão outras palavras mais ou, como na moda ou na TV, as palavras serão só “repaginadas”?
    Bjo

    Responder
    • Claudia disse:
      21 de julho de 2012 às 21:58

      Eu sou daquelas que não pretende abandonar essas palavras! ;-)

      Responder
  12. Limara Lis disse:
    20 de julho de 2012 às 23:29

    (Risos!) Não sei em outros lugares, mas por aqui, para quem costura, cria moldes, confecciona roupas e acompanha as tendências: atualmente conjuntinho está na moda (não gosto mas voltou); chulear ainda é chulear; popeline ainda é popeline; anágua pode ser rara mas ainda é vendida… Por exemplo, comprei em Petrópolis na semana passada um lindo chemisier estampado de seda que veio com anágua creme e cintinho de tressê dourado! Acredita?!

    Responder
    • Claudia disse:
      21 de julho de 2012 às 22:00

      Ia comentar isso no texto, mas acabei me esquecendo… Os conjuntinhos voltaram em vários desfiles nas fashion weeks, também já vi em editoriais de revistas. Precisa ver se vai ‘pegar’. Vide a calça de cintura alta…

      Responder
  13. Maria disse:
    20 de julho de 2012 às 23:57

    Muito legal o livro e o post! E hoje fiz um comentario em um post usando “tiquinho” rs…bjs, ótimo final de semana!

    Responder
    • Claudia disse:
      21 de julho de 2012 às 22:02

      Tiquinho é uma das minhas favoritas. O mais curioso é que esta palavra vem do tupi, significa gota ou pingo de água…

      Responder
  14. Viviane da Rosa disse:
    21 de julho de 2012 às 00:29

    Claudia, que gentil compartilhar o livro com a gente… e ainda destacar as palavras ligadas ao mundo craft!, realmente voce é muito querida. Percebe-se que vcs são apaixonadas por esse assunto, por isso esse blog é minha referencia para encontrar boas ideias, e entro aqui umas 5 vezes por dia. Parabéns!

    Responder
    • Claudia disse:
      21 de julho de 2012 às 22:02

      obrigada ^__^

      Responder
  15. NaraY disse:
    21 de julho de 2012 às 00:37

    Adorei a dica do livro! Eu sempre solto uma dessas pérolas perto do filhote e sempre vem a careta de espanto com: “O que quer dizer isso aí, mãe?”

    Responder
  16. katia melo disse:
    21 de julho de 2012 às 00:55

    Como já passei dos cinquenta, usei todas essas palavras,morou?De qualquer forma é bom relembrar e confirmar a dinâmica da Língua. Belo trabalho.

    Responder
  17. Alessandra disse:
    21 de julho de 2012 às 14:29

    Noossa!!! Moro em Bento Gonçalves, no RS e quase todas essas palavras que tu citou ainda usamos, e muito por aqui!! Por exemplo inhaca, japona, lorota, muquifo… essas palavras até tem sinônimos mas usamos elas todo o dia. Anágua, cerzir, chulear tbm usamos muito!!! Acho que paramos no tempo!! heheh… adorei a dica do livro. Vou comprar pra me lembrar que estou ficando velha!! hahah… Isso que tenho 29 ainda!!! Bjos

    Responder
    • Claudia disse:
      21 de julho de 2012 às 22:04

      Ainda bem que tem mais gente usando! Vida longa a estas palavras :-)

      Responder
  18. Maria Eddy disse:
    21 de julho de 2012 às 17:51

    Caramba, hoje eu usei “muquifo”!! Sim, eu sou velhotinha e, volta e meia, uso um “Putz!” Também sou apaixonada por palavras. Vocês falaram em martingale e eu me lembrei de um vestido que minha irmã tinha – feito pela minha mãe, que era verde claro e tinha um jabô (peguei muito pesado?) de renda preta, que ela usava para ir aos bailinhos de final de semana. Combinação, anágua – olha a rendinha da anágua aparecendo! era muito cafona! – (ops, mais uma!).

    Responder
    • Claudia disse:
      21 de julho de 2012 às 22:05

      Putz é um clássico. Como abandonar? hehehe

      Responder
  19. Luciana Agostinho disse:
    22 de julho de 2012 às 13:58

    Ha, ha, ha… Eu devo ser muito velha porque já conhecia as palavras, ainda vou no armarinho, comprar sianinha e costuro tricoline… Quando penso nisso começo a entender minha mãe e minha vó, que era “costureira de mão cheia”!!!

    Responder
  20. Ana Paula Mota disse:
    23 de julho de 2012 às 11:20

    Olá! Amei o texto e a ideia do livro, pois também me pego usando palavras que até meu marido (apenas 5 anos mais novo) diz que estou inventando, então, ter um dicionário deste sempre à mão é uma forma de defesa rsrsrsrs! mas só para constar que a velha anágua de ontem é saiote hoje, e mesmo assim muitas jovens ainda não sabem o que é e para que serve! :0)

    Responder
  21. Juliana disse:
    23 de julho de 2012 às 13:56

    Boa tarde, sei que meu comentario nao será sobre o tema mais estou com uma duvida numa receita de trico que estou fazendo, ela pede para arrematar os 10 pontos da esquerda, como faço isso? de eu arrematar vai encerrar o trabalho e eu preciso continuar com os pontos que ficaram na agulha, preciso virar o trabalho alguma coisa do tipo? quem souber me ajude. É o pé esquerdo de um sapatinho. Obrigada

    Responder
  22. Otávia Müller disse:
    23 de julho de 2012 às 18:07

    Amei o ler isso! Lembrei de uma expressão usada em Minas antigamente: quarar a roupa, estica-la ao sol para clarear. Procurei no dicionário mais não achei. Já ouviu falar? Quando eu era criança todas as casas tinha um quarador.

    Responder
  23. LanSucci disse:
    23 de julho de 2012 às 23:37

    Verdade Otávia, minha mãe também tinha um quarador, há 36 anos atrás.

    Responder
  24. Lolla disse:
    25 de julho de 2012 às 12:32

    COMASSIM POPELINE NÃO EXISTE? Não posso chegar na loja de tecidos e pedir por meio metro de PANO. I cry. Continuarei usando muitas dessas palavras, porque são insubstituíveis. Agora, acho que já posso parar de falar fecho ecláir porque o povo costuma me olhar torto. :)

    Responder
  25. Maria Eddy disse:
    25 de julho de 2012 às 21:11

    Otávia, minha mãe, que lavava roupa prá fora, costumava lavar camisas branquinhas, deixar no sol prá quarar e ainda fazia aniagem! (Anil Colman!) Sim, eu esqueci de tomar o remédio, hoje.
    Lolla, talvez tenha mudado de nome, somente. Como rouge virou blush, laquê virou fixador, agora, fecho éclair não é palavra “antiga”, me parece mais regionalismo, como carioca usa flashlight para lanterna de mão …

    Responder
  26. Luísa disse:
    25 de julho de 2012 às 23:32

    Será que tem no livro a expressão “muda de roupa”? Às vezes quem me ouve falar diz que nunca tinha ouvido! =)

    Responder
    • Claudia disse:
      25 de julho de 2012 às 23:49

      e “roupa para bater”?? será que alguém ainda usa?

      Responder
  27. Luiza Alana disse:
    26 de julho de 2012 às 23:47

    Oi meninas,

    Alberto Villas é meu primo! Que delícia ver vocês – duas de minhas inspirações no mundo craft – falando sobre ele.
    Inclusive faço questão de mostrar pra ele esse post, vai achar uma belezura.

    Beijocas

    Responder
    • Claudia disse:
      29 de julho de 2012 às 23:44

      Ah que legal!! Mostra sim! Espero que ele goste :-)

      Responder
  28. Josie disse:
    28 de julho de 2012 às 19:53

    Aviamento significa acessórios de costura, logo, é uma palavra usada por pessoas que trabalham com costura. E para quê as pessoas que não costuram iam usar a palavra “aviamento”? Fail.

    Responder
  29. Lígia disse:
    30 de julho de 2012 às 22:24

    Sou uma jovem sessentona (apesar dos meus vinte e poucos anos) de acordo com esse dicionario… não só uso todas essas palavras como uso anáguas e abotuaduras!!!!

    Responder
  30. Andrea disse:
    04 de agosto de 2012 às 00:20

    Que engraçado o da Alpaca, eu sou do Chile e lá Alpaca é lã de Alpaca (o animal) e não tem nenhum outro significado.
    É legal ver como o português vai mudando, acho muito interessante como é similar ao espanhol e ao mesmo tempo é nada a ver.
    saludos!

    Responder
    • Claudia disse:
      04 de agosto de 2012 às 12:23

      Pois é, foi o que pensei também… Também não entendi quando o autor se refere a “pele do animal” (couro) ao invés de “pelo” (lã). Sei lá, vai ver que tinha algum outro significado (ou referência) aqui no Brasil há 40 ou 50 anos.

      Responder
  31. Natty disse:
    11 de agosto de 2012 às 09:47

    Engraçado mas muitas dessas palavras continuam a ser utilizadas em Portugal. Como: alpaca, bainha, coser, chulear e fecho éclair

    :)
    **
    Natty

    Responder
  32. nina disse:
    25 de agosto de 2012 às 22:27

    Engraçado, todas essas palavras dessa listinha postada aqui eu uso e ouço ainda. Claro, as outras do livrinho nem tanto, mas ainda assim de vez em quando minha mãe ‘desenterra’ uma palavra que eu não conheço, haha.

    :)

    Responder
  33. Leonardo disse:
    24 de novembro de 2012 às 14:01

    Boa tarde, meninas! Tenho 18 anos, e uso camisas de abotoadura, que são caríssimas… incrível como o que era barato por ser tão comum, hoje se torna caro por ser incomum. E não sei se é porque minha mãe costura, mas sabia de todas essas palavras relacionadas à costura. Fabuloso esse livro, vou comprar!

    PS: Aquí, pelo menos entre meus amigos, ainda falamos suéter.

    Responder
  34. Mayara disse:
    26 de junho de 2013 às 11:08

    Não concordo que algumas palavras tenham sumido. As palavras aviamento, armarinho, tricoline, cotelê e suéter são tão usuais pra mim que até me espantei quando vi neste dicionário. Isto que tenho 19 anos.

    Responder
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