09 set 10
costura
Nas profundezas do armarinho
por Andrea

Será  que estamos muito nostálgicas ultimamente ? Semana passada resgatamos o bordado talagarça e hoje vou aproveitar para mostrar mais dois acessórios de tricô que resistem ao passar do tempo e custam centavos nos melhores armarinhos de bairro.

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Quem nunca perdeu pontos na hora de transportar o tricô numa sacola ? Dá muita raiva, certo ? Se isso acontece você eu tenho a solução: ponteiras. Elas servem para evitar que o seu tricô saia da agulha enquanto você ainda está trabalhando os pontos ‘vivos’. Quem testa não vive sem. A Cláudia achou até um substituto: usar aquelas borrachinhas antigas, de ponta de lápis. Funcionam bem, desde que a agulha seja de espessura média. Vale roubar uma borrachinha do estojo da sua filha ou da sua irmã caçula pra colocar na ponta da agulha.
* A Cristal deixou uma ideia ótima nos comentários: usar rolha de cortiça na ponta da agulha. Taí mais um novo uso bacana para um objeto que iria para o lixo.

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E este ganchinho vocês conhecem ? Quem tricota “Continental’, ou com com a mão esquerda talvez saiba. Eu chamo de alfinete de tricô, tá certo?

Ele serve para criar tensão na linha, e de certa forma, substitui aquela linha passada por trás do pescoço. Eu confesso que tentei usar (olha a foto pra provar) mais comigo não funcionou já que eu tricoto do modo inglês, ajudando com a mão direita, ou como dia a minha tia ‘faço tricô só no dedo’. No método continental  português , viro uma lesma.
Lá em Portugal chamam de gancho de fazer meia e me parece que antigamente era um acessório popular em alguns países ao redor do Mediterrâneo. Achei este post com fotos ótimas de ganchos ‘vintage’ no Ervilha Cor de Rosa. Será que o pessoal de lá ainda usa isso ? Acho que no Brasil era mais usado pelas gerações anteriores. Hoje vejo pouca gente tricotando com este alfinete por aqui.

Ah, vou contar algo curioso que aconteceu no dia que tirei esta foto. Eu preciso contar !
Estávamos em Santos, sentadas num banco da praia do Gonzaga, tricotando numa nice. Aí passou um homem vendendo algodão doce que do nada soltou a seguinte pérola (em voz alta, indignado) “Ei, vocês são avós ??????”. Não falamos nada só olhamos pra ele, poker face. Ele mandou outra logo em seguida (ele não se conformou) “Mas vocês estão treinando para serem avós ????”. A Claudia respondeu educadamente ” É que hoje em dia não é mais só avó que faz tricô,sabe ? jovens também fazem !”Humpf ! Ficamos meio passadas na hora mas depois demos risada afinal ele deve ter ficado tão chocado, mas tão chocado em ver duas mulheres jovens fazendo tricô que a cabeça dele deu um nó. Jovens tricotando. Publicamente. Na Praia. Absurdooooooo!  Depois desta convoco as jovens tricoteiras que dêem as caras pra bater e tricotem em público, na praia, no metrô, nas praças. Quanto mais gente divulgar que tricô não é mais coisa de vovó, menos ‘tios do algodão doce sem noção’ a gente terá que encontrar, hehe.

69 ZigZags
  1. Karina disse:
    09 de setembro de 2010 às 21:01

    Eu tricoto e crocheto na van, no metrô, no ônibus e até esperando audiências. Quer modo melhor de esperar alguma coisa? E não tenho vergonha, afinal, quem paga as minhas contas sou eu! rs Um beijo, Karina.

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    • Andrea disse:
      09 de setembro de 2010 às 22:27

      Eu costumo tricotar principalmente no ônibus, metrô, bancos de praia, praça. Lá fora já existe um acessórios pra se tricotar andando, heheh. Acho meio perigoso, ainda mais nas ruas de SP. Mas deu vontade de testar. bjs

      Responder
      • Karina disse:
        09 de setembro de 2010 às 22:46

        Do jeito que eu sou distraída, também acho mega perigoso tricotar andando… ha ha ha Sobre as ponteiras, realmente elas são artigos de primeira utilidade. Já os alfinetes são apenas para minha mãe, que me deu um, mas como tb tricoto do modo inglês, não me adaptei a eles. Um beijão, Karina.

        Responder
  2. SolRibeiro disse:
    09 de setembro de 2010 às 21:06

    Andrea eu uso até hj esses alfinestes de tricô. Minha mãe é filha de alemão e quando ela começou a fazer tricô ainda jovenzinha (hj ela já tem 67 anos) o pai dela tratou de providenciar um ganchinho, artesanal mesmo, feito por ele, conforme lembrou da mãe dele que fazia na Alemanha. Ela tem esse ganchinho até hoje. Depois lá pelos anos 70 ela comprou mais e nunca mais achou, herdei dela 2 desse e até que no ano retrasado fui fazer comprinhas na 25 de março e encontrei (comprei 6 deles e levei para minha mãe) Acredite se quiser, ela ficou emocionada ao ver os ganchinhos novinhos. Eu faço o tricô utilizando o alfinete pq sou alérgica e como faço tricô Continental da muita alergia no pescoço. A minha mãe só sabe fazer tricô usando o alfinete.

    Responder
    • Andrea disse:
      09 de setembro de 2010 às 22:22

      Que bacana encontrar mais tricoteiras adeptas ao alfinete. E este seu alfinete herdado é preciosidade heim ? guarde ele com muito carinho.
      E super bem lembrado, o alfinete é uma ótima alternativa pra quem é alérgica a lã. Você viu o link que dei do post para o texto dos alfinetes antigos ? A maioria era artenanal, tão lindos.
      Bj

      Responder
    • Silvia disse:
      15 de maio de 2016 às 09:44

      Para a SolRibeiro:
      Prezada Sol,
      Vc poderia me passar o endereço da 25 de Março, onde vc encontrou o alfinete? Estive nas principais lojas de armarinhos de lá, e não consegui encontrar.
      Meu email: stessuto@gmail.com
      Muito obrigada, desde já.

      Responder
  3. 09 de setembro de 2010 às 21:14

    Queridas,adorei o post.Passando aqui prá avisar que dia 25 de setembro acontecerá o primeiro PicKnit nacional,cada cidade fará o seu(Porto Alegre,São Paulo,Rio de Janeiro,Curitiba,só prá citar algumas cidades).Ele acontecerá justamente prá mostrar prá todo mundo que tricotar independe de idade.É só levar o tricô e a cadeirinha pro parque escolhido em cada ciodade,sentar e mandar brasa nas agulhas…Antes disso já existia o Dia Nacional de Tricotar em Público(que por divergência de escolha de datas-algumas queriam uma data móvel e outras,uma data fixa)não aconteceu esse ano.Vamos nos mobilizar gurias!!Beijoconas grandes,
    Rosi

    Responder
    • Andrea disse:
      09 de setembro de 2010 às 22:17

      Oi Rosi, que bom te ver por aqui. Adorei esta iniciativa do PicKnit , com certeza vou aderir. Quem inventou ? Tem algum blog falando sobre isso? Vocês vão registrar em fotos ou videos ? Queria saber mais detalhes para poder divulgar. bjks

      Responder
      • Gisele Montenegro disse:
        10 de setembro de 2010 às 14:31

        Oi Andrea
        Com sua permissão Rosi vou repassar as dicas, site: tricoteiras.com.
        Tem todos os locais, datas e horários.
        Bjs

        Responder
        • 23 de setembro de 2010 às 14:36

          Com certeza Gi.
          Não esquecendo que o local de Curitiba foi trocado.Agora vai ser aqui:
          Picknit será atrás da bilheteria do Museu Oscar Nyemeier.
          Foi trocado por causa da previsão de chuva para sábado,25/09.
          Aqui em Porto Alegre será no Parque Germânia,pertinho do shoping Iguatemi.
          Beijoconas…

          Responder
  4. Vivi disse:
    09 de setembro de 2010 às 21:15

    Aiiii, esse gancho, amo amo! Faz muito tempo que não tricoto por falta de tempo mesmo, mas desde os meus 13, 14 anos, quando aprendi a tricotar, logo adotei esse ganchinho prático. No pescoço a linha parece que não corre, enrosca, e no gancho é uma maravilha.
    Viiiixi, qdo eu era adolescente e me viam tricotando, já me chamavam de vovozinha. Pelo jeito a mentalidade das pessoas ainda não mudou. Eu nunca liguei para o que falavam, o que importa é que eu gosto de fazer. :)

    Responder
    • Andrea disse:
      09 de setembro de 2010 às 22:14

      Legal saber a opinião de uma adepta ao gancho ! Tá certo chamar de alfinete também ?
      Eu também nem ligo para o que falam. E grande maiorias das pessoas acha legal e apoia, ou então não acha mas pelo menos não fala nada, hehehe. bj

      Responder
  5. Yoyo disse:
    09 de setembro de 2010 às 21:31

    Nossa, bem que eu reconheci o banco da praia e o gramadinho…é, realmente, essas coisas acontecem mesmo por aqui! É muito engraçado, pois ao mesmo tempo que Santos é considerada super pra frente em alguns pontos, nos deparamos com situações assim, em que as pessoas se surpreendem com o que não é comum…
    Infelizmente, algumas coisas estão agregadas às senhoras, vejam o meu nome, que sempre causa espanto e dúvida (sim!)quando alguém me conhece…esse senhor seria um, pode ter certeza!!
    Mas é claro que não é a regra, não é? Por exemplo, eu, se visse vocês tricotando por aqui, iria pedir umas aulinhas particulares na hora! hahaha!Se eu soubesse tricotar, iria me juntar a vocês, mas a preguiça me impede de pegar as agulhas e ver as aulinhas…mas eu juro pra mim mesma que me esforçarei para aprender alguma coisa até o final do ano!
    Beijos de uma leitora mal-educada que nunca fez nenhum comentário depois de tanto tempo acompanhando aqui!
    Adoro vocês!!

    Responder
    • Andrea disse:
      09 de setembro de 2010 às 22:12

      Você é de Santos ? Que legal. Achamos ele ficou mesmo tão chocado que não se conteve. Tipo, ele podia muito bem ter chegado numa boa e pelo menos dado um “Oi” antes, né ? Não sentimos que ele falou aquilo pra zoar a gente, foi espontâneo, susto mesmo, hehe. Mas isso foi só um detalhe, adoramos Santos, tem cada lugar legal e cafés delícia. Sem contar os Armarinhos :). A Singer daí equivale a uma mini 25 de Março daqui ! Na verdade, é a Cláudia vai sempre pra Santos e conhece melhor, eu fui só neste dia. Se tiver dicas manda pra ela, ela vai gostar.
      Bjs

      Responder
  6. Silvia disse:
    09 de setembro de 2010 às 22:02

    Oi, adoro tricotar, seja no verão ou inverno …
    e gostei das sugestões para não perder os pontos. Vou usar, mesmo!
    Abraço

    Responder
  7. 09 de setembro de 2010 às 22:21

    Eu comecei a tricotar com a linha no pescoço, como aprendi. Depois, como a Vivi, descobri o alfinete e achei o máximo! A linha corre muito melhor! Porém, quando descobri o Superziper e nele uns vídeos sobre tricô, resolvi tentar fazer sem passar a linha pelo alfinete. Comecei a tricotar segurando a linha com a mão esquerda. Sofri uns dias e hoje acho pior usar o alfinete. Tricoto horrores e estou me divertindo muito! Agora estou começando a me aventurar nos armarinhos virtuais, pois os daqui (Ribeirão Preto) são longe de casa e esses dias não tinham agulha circular nr 4,5! Pode? Obrigada por tudo, meninas… Grande beijo.

    Responder
    • Andrea disse:
      09 de setembro de 2010 às 22:54

      Isso mesmo, Lu, se divertir é o que importa. A melhor técnica a gente descobre com o tempo, e é legal tentar todas. Eu cheguei a conclusão que sou adepta ao tricô com a mão direita mesmo, como eu mostro nos videos. A tensão eu consigo dar enrolando a linha nos dedos da mão direita. Sobre armarinhos virtuais várias pessoas me falaram super bem do Bazar Horizonte, preciso testar. E tem loja online da Aslan mas eu acabo indo na loja de rua deles porque é mais prático por ser aqui em sp. Bjs e bom tricô!

      Responder
  8. Lidiane disse:
    09 de setembro de 2010 às 22:41

    E né que é verdade?!
    Eu tricoto, bordo, corto moldes em qualquer lugar e sempre tem alguém que passa olhando estranho rsrsrs
    Não sei onde vi um movimento de tricoteiras, acho que no site da Círculo. Pedia para juntar as amigas e tirar foto do divertido momento tricô ao ar livre. Pena que não tem muita gente por aqui que se aventure… Mas achei a idéia ótima!
    Beijos!

    Responder
  9. Lan Succi disse:
    09 de setembro de 2010 às 23:10

    Andrea, não tricoto quase nada, mas só consigo com a linha/lã no pescoço. Acho que é mais fácil controlar a tensão do fio assim; tentei com o alfinete e não virou. Aqui em Araçatuba, onde moro, é tão quente que as tricoteiras costumam fazer só no inverno mesmo.(inverno no nome, né!) No final de julho já não se encontra mais qualquer tipo de lã (digo, qualquer tipo que você queira), mesmo no melhor armarinho. E quem quiser que vá correndo no início do inverno comprar suas lãs, pq senão fica sem.
    Esta história de tricô=vovózinha é ultrapassada mesmo. Há tantos homens que fazem tricô ou crochê! Se bem que muito mais no exterior do que aqui, sim!
    Bjo e bom findi pra você e Cláudia.

    Responder
  10. Pat Anzanello disse:
    09 de setembro de 2010 às 23:42

    Adorei esse post!!!
    Não sabia dessas variações no modo de fazer o tricô. Descobri que faço no
    estilo continental, mas não passo a lã atrás do pescoço nem uso o gancho.
    Tenho que experimentar o estilo inglês para ver como é que é!!

    Abraços de Porto Alegre!

    Responder
  11. Damaris disse:
    09 de setembro de 2010 às 23:58

    Hm, eu recebi elogios tricotando uma luvinha sem dedos em agulhas de duas pontas no ônibus… tudo bem que foi de um casal de velhinhos q comentou que hoje em dia não se faz mais muito, e uma outra velhinha que ficou adimirada eu conseguir usar tantas agulhas ao mesmo tempo… rsrs
    mas tá valendo =P

    Responder
  12. 10 de setembro de 2010 às 02:34

    Eu adoro esse alfinetinho, é uma mão na roda! :)
    Sobre o caso do “tio sem noção do algodão doce”, já chegaram pra mim e perguntaram se eu era hippie… olha que eu tava arrumadinha hein, imagina se eu estivesse descabelada! fiquei passada.

    Responder
  13. Ivani disse:
    10 de setembro de 2010 às 05:13

    OI Andréa, super legal esse post. Eu seu tricotar pouco, mas não passo o fio no pescoço e nem uso o gancho, e sou filha de portuguesa … e nem a minha mãe usa … rs. Acho bacana resgatar como eram as coisas feitas antigamente. Quanto à aventura em Santos, tem gente ainda que se surpreende com jovens fazendo tricô e crochê, mas também tem muita gente que não fica mais surpresa. Domingo agora uma grande fabricante de lãs e linhas está promovendo o Dia Internacional do Crochê por todo o Brasil e os grupos vão se apresentar publicamente. Talvez fosse interessante que esse pessoal contasse como foi a reação do público. Bjs e parabéns.

    Responder
  14. Cristal disse:
    10 de setembro de 2010 às 07:31

    eu não conhecia as ponteiras, e para não perder as malhas já recorri à rolha de cortiça (pouco estético mas eficaz!)
    bom fim de semana

    Responder
    • Andrea disse:
      10 de setembro de 2010 às 08:36

      Adorei esta ideia da cortiça. Vou até atualizar lá no post . bjs

      Responder
  15. 10 de setembro de 2010 às 08:24

    Oi, adoro o super ziper quando venho aqui e não tem nova postagem fica faltando alguma coisa no meu dia, vocês são otimas.Moro em Santos e queria ter encontrado vocês aqui tricotando, seria o máximo. Eu só sei tricotar com esse ganchinho, desde criança vejo a minha mãe usar e não poderia ser diferente. Os da minha mãe chegam a gastar de tanto que ela usa. Aqui em Santos é muito fácil achar.Eu mais faço ponto cruz do que tricoto, levo sempre um bordadinho na bolsa pra todo lugar que vou, deu um tempinho eu tiro o bordado da bolsa e mando ver.

    Responder
  16. 10 de setembro de 2010 às 09:55

    eu tenho esse ganchinho… minha avó me ensinou a tricotar e o meu ganchinho veio de portugal qdo ela veio.. tenho um ciume danado dele heheheeh @flaviamellods

    Responder
  17. Lara disse:
    10 de setembro de 2010 às 10:24

    aqui em casa as ponteiras iam acabar servindo de cone de estacionamento de hotwheels ~ então prendo uma agulha a outra com elástico de cabelo , que não desperta nenhum interesse no pequeno:)

    Responder
    • Andrea disse:
      11 de setembro de 2010 às 09:03

      Ponteiras virarem cone de estacionamento de hotweels é demais, hehehe. Pra você ver, a gente acha usos novos para todo tipo de objeto que fica rolando em casa. A Ana Sinhana faz trico tubular usando palito de pega vareta ! bjs

      Responder
  18. elaine disse:
    10 de setembro de 2010 às 10:44

    Adoro o blog de vcs, mas acho que nunca comentei. Na verdade nao consigo fazer quase nada de craftice, ate tentei fazer croche com os videos de vcs, mas nao tenho paciencia. Mesmo assim adoro vir aqui sempre e acompanhar vcs.

    E ontem na novela TITITI, a personagem da Isis Valverde tricotava em uma cena. Lembrei na hora de vcs e caiu como uma luva para esse post.

    Um dia ainda aprendo a tricotar, e espero de verdade que seja antes de virar avó!

    bjs

    Responder
    • Andrea disse:
      11 de setembro de 2010 às 09:01

      Adorei o neologismo ‘craftice’, vou adotar ; ). Eu não assisto novela mas achei super legal saber que fizeram uma personagem tricoteira. Quem sabe ajuda a quebrar o proconceito, né ? bjs

      Responder
  19. Angélica disse:
    10 de setembro de 2010 às 11:32

    Também já passei por uma situação assim. Estava passando mal com virose e fui para o pronto socorro munida de agulhas e lã, afinal de contas já sabia que ia passar alguns bons minutos no soro… não deu outra, o enfermeiro olhou pra mim e disse: “Nossa, uma moça tão jovem fazendo tricô!” E eu respondi na hora que tricô não era só coisa de vovó não e que tinha muita gente bem jovem fazendo muita coisa bonita por aí. É impressionante o preconceito desse povo, imagine só se ele tivesse me visto bordando em talagarça! kkk

    Beijos, Angélica.

    Responder
    • Andrea disse:
      11 de setembro de 2010 às 08:56

      Hahaha bordar talagarça publicamente é pedir pra ouvir ‘gracinhas’ ! Imagina bordar talagarça numa praia badalada ? Hahahaha. A Claúdia bordou uma tela na sala de espera de aeroporto. Como era lá fora acho que ninguém olhou torto. Depois ela conta mais. bjs

      Responder
  20. Lurdes Medeiros disse:
    10 de setembro de 2010 às 11:42

    Oi
    Parabéns por assumir tricô em público. Infelizmente minha mãe passa muito tempo no hospital e eu aproveito ou na sala de espera ou no quarto para fazer tricô ou crochê e eu já ouvi de tudo. Desde “se hospital é lugar para isso?” como se existisse lugar para “isso”. Ou como pode alguém tão jovem ficar fazendo tricô… AHAHAHAHAH e eu nem sou tão jovem. Enqto. eles se preocupam, eu ja fiz: luvas, cachecol, blusa e etc. afinal não se pode desperdiçar tempo.
    bjs
    Lurdinha

    Responder
  21. 10 de setembro de 2010 às 13:23

    Olá meninas… adorei o post… a dica da borracha de lápis é demais, principalmente pelo preço absurdo dessas ponteiras, fui comprar e quase caí desmaiada na loja, R$ 25,00 o saquinho com 10 pts… achei demais viu.
    Em relação a tricotar/crochetar em público… sempre que dá faço, no ônibus, no metrô, e nos transportes alternativos… nunca fui vítima de nenhum “preconceito” kkkk, as pessoas ficam com aquele olhar de interesse…
    bjins
    Teresa

    Responder
    • Andrea disse:
      10 de setembro de 2010 às 17:31

      A gente pagou bem baratinho, acho que foi menos de um real por um par. Mas era estoque antigo, empoeirado num canto da loja , hehe. Os importados são carinhos mesmo.

      Responder
    • Silvia disse:
      15 de maio de 2016 às 09:50

      Teresa, encontrei minhas ponteiras de silicone da marca Serend nas lojas da Aslan. São práticas e baratas. o site é Aslan.com.br e eles possuem lojas físicas na R. 25 de Março, em São Paulo.
      Fique bem!

      Responder
  22. Sula disse:
    10 de setembro de 2010 às 13:43

    Olá meninas,
    c/ o tempo o alfinete enferruja então juntei um pouquinho de ouro e mandei um ourives fazer o meu.
    Não sei tricotar sem o alfinete pq passar atrás do pescoço me dá alergia.
    Parabéns pelo blog…ADORO!

    Responder
    • Andrea disse:
      11 de setembro de 2010 às 08:59

      Que chique ! Já falei aí em cima que super achei uma ideia o uso alfinete por quem é alérgica. Não tinha pensando nisso. bjs

      Responder
  23. 10 de setembro de 2010 às 13:45

    Tenho umas ponteiras de borracha no formato de meias,uma gracinha!
    Logo te informo mais sobre o PicKnit.
    Beijoconas…

    Responder
  24. 10 de setembro de 2010 às 14:51

    Andrea,por enquanto a listagem das cidades é a seguinte:

    Brasília-DF-Parque da Cidade
    Curitiba-PR-Jardim Botânico
    Foz do Iguaçu-PR-Parque Nacional do Iguaçu
    Niterói-RJ-Campo de São Bento
    Rio de Janeiro-RJ-Parque Lage
    São Paulo-SP-Parque do Ibirapuera
    Uberaba-MG-Parque dos Ipês

    Aqui em Porto Alegre ainda estamos decidindo onde será.Mais cidades poderão ser incluidas na listagem.
    Vários sites e blogs já estão comentando o assunto do PicKnit.Eu só vou postar no meu quando o local daqui estiver decidido…Qualquer coisa entra em contato!Beijoconas…

    Responder
    • Andrea disse:
      10 de setembro de 2010 às 17:32

      Valeu Rosi, o Ibirapuera é aqui do lado, vou tentar ir la’com meu tricô , eba :) bjs

      Responder
    • 23 de setembro de 2010 às 14:39

      Em POrto Alegre será no Parque Germânia!

      Responder
  25. Manuella disse:
    10 de setembro de 2010 às 16:20

    Gente eu juro que não sabia onde colocar isso, então decidi escrever no último post mesmo.
    Eu vi uma coisa num blog e eu quero fazer loucamente, mas acho que o material certo é necessário.
    Será que vcs não davam uma ajudinha e diziam qual o fio, tecido, whatever que se usa nessas pulseirinhas? Aliás, no posto do blog que eu retirei isso, o Garotas Modernas, tem um DIY que é legalzinho. Dá pra dar uma luz por favor? hehe
    Bjs
    Link:http://www.garotasmodernas.com/2010/09/diy-faca-voce-mesma-pulseirinhas-de.html
    Ps: já sigo o blog faz tempo, mas só hoje comentei (interesseira, pra pedir ajuda)

    Responder
  26. Camila F. disse:
    10 de setembro de 2010 às 16:34

    Que tio do algodão-doce mais careta, né? Queria ter visto a cara dele! :)

    Responder
  27. Sunset disse:
    10 de setembro de 2010 às 17:25

    Ah, o cara queria só chamar a atenção, rs, abstraiam.
    Eu ainda teria comprado um algodão doce dele e diria que avós ainda comem algodão doce.

    Mas é engraçado, pessoal tem uma idéia errada de que essas coisas são “coisas de vó” e acabam falando bobagens sem pensar.

    Dia desses falei que ia bordar toalhas pra presentear os filhos dos meus amigos que vão nascer esse ano e riram de mim, falaram “aff, que velha”… Eu nem liguei. Quando viram o que eu bordei (uns gráficos batutas de Peanuts), se derreteram e falaram “ah, faz um pra mim”. Nessa hora é legal falar um “não, tô muito velha, lembra?”.

    Hehe, mas eu dou risada e acabo fazendo.

    bjs, mto bom o post

    Responder
    • Andrea disse:
      11 de setembro de 2010 às 08:53

      Hehe, boa ideia. Pois é, hoje em dia já existe ponto cruz moderno, tricô de rua, mas estas variedades ainda ficam muito restritas à web, blogs, sites…. e a grande maioria ainda associa trabalho manual a coisa de avó, que é o mainstream. Fazer o que, né ? Aos poucos a gente reverte. bj

      Responder
  28. 10 de setembro de 2010 às 18:56

    É Andrea essa idéia tem que mudar!!!
    Esse fim de semana aconteceu algo parecido comigo.Estava participando de um retiro de mulheres e como a tarde era livre me sentei na beira da piscina e aproveitei para fazer um biquinho de croche num cueiro para dar pro meu sobrinho que tinha acabado de nascer.
    Pronto!!Me chamaram de vovô Silvana,algumas acharam que era trico,e teve uma que disse que eu estava costurando…
    Santa ignorância,fiz a mesma coisa expliquei que não é coisa de velho e aproveitei pra mostrar a diferença entre um e outro.

    Responder
    • Andrea disse:
      11 de setembro de 2010 às 08:50

      Acho que todo mundo já passou por isso né Silvana ? E aquelas pessoas que usam a expressão ‘vai fazer tricô !!! ‘ quando querem mandar alguém pra pqp ? Tipo, acham que tricô é coisa de gente desocupada, chata, mala. Acho que estas são os piores. Bj

      Responder
  29. Rosie disse:
    10 de setembro de 2010 às 21:49

    Oi, meninas
    EU TENHO ESSE ALFINETE!!!!!! Aliás, tenho 3 deles.
    Um como o da foto, outro de ouro (isso mesmo, meu pai mandou fazer para presentear minha mãe e está comigo) e outro como aquele português da “molinha”, que foi feito pelo marido de uma amiga e já tentei arranjar alguém para fazer igual e não consegui.
    Gosto de tentar fazer tricot de tudo que é jeito . Até com a agulha da esquerda enfiada no suvaco eu já fiz. Esse curioso método era usado pela minha tia daí de Sampa!
    Andrea, tenta colocar o seu alfinetinho mais alto na camiseta, talvez fique melhor. E também treine fazer tricot de vários métodos. É um ótimo exercício mental e ajuda a prevenir Alzheimer.
    Comprei pela Internet um outro apetrecho, que é formado por uma correntinha e um “nhóim-nhóim-nhóim” de metal, que faz as vezes desse alfinetinho. É muito legal tb, mas continuo preferindo o dito cujo.
    Bjs gerais, adoro vcs

    Responder
  30. Rosie disse:
    10 de setembro de 2010 às 21:54

    ROSI
    Estarei no Campo de São Bento, com meu alfinetinho e outros “bagulhetes” para tricotar , no dia 25 de setembro!!!!

    Responder
    • 10 de setembro de 2010 às 23:05

      É só chegar,se apresentar e sair tricotando com as gurias daí.Beijoconas,
      Rosi

      Responder
  31. Tatiana disse:
    11 de setembro de 2010 às 01:46

    Que legal esse alfinete, nem sabia que existia. Mas esse negócio de mudar o estilo de tricotar é muito difícil. Eu já tentei outros, que parecem mais rápidos, mas não consigo. Parece que depois que a gente automatiza com um método, o cérebro não manda mais nas mãos, manja?
    Quanto a tricotar em público, eu sou a maior tricoteira/crocheteira/inventora de moda do meu trabalho, todo mundo lá já sabe que tou sempre fazendo alguma coisa. Muita gente voltou a fazer ou quis aprender por isso. Acho o máximo, o preconceito existe, sim, mas vai diminuindo aos poucos. Tenho fé!
    Vou lá no PicKnit, no Parque da Cidade. Vai ser demais!
    Beijos, queridas.

    Responder
  32. Ivie Scopel disse:
    11 de setembro de 2010 às 11:26

    Meus amigos qdo me veem tricotando dizem: Ivie, vc ta fantasiada de vovó? De novo treinando pra ser avó? Para com essa mania de vovó garota! E por aí vai…
    Eu nao ligo, acho até divertido. Eles implicam mas sempre pedem pra eu fazer gorrinhos, cachecois… Ja sabem até onde comprar novelos! SHASUhuAHsua
    Bjos

    Responder
    • Andrea disse:
      12 de setembro de 2010 às 21:11

      Toda tricoteira já deve ter ouvido isso uma vez, né ? Acho que alguém deveria criar uma camiseta “tricoto sim e não sou vovó”. bjs

      Responder
  33. 11 de setembro de 2010 às 17:06

    Andrea,

    Desculpe te corrigir, mas quem tricota com a linha no pescoço ou nesse ganchinho tricota à moda “lusitana” ou “portuguesa”. Quem tricota “continental” (como eu) mantém a tensão do fio na mão esquerda, prendendo com o dedo e não no pescoço.

    Beijo!

    Responder
  34. 11 de setembro de 2010 às 17:07

    Ah, sim! Pras tricoteiras de Niterói: vai ter Picknit em Niterói também, no Campo de São Bento, no dia 25 de setembro, a partir das 9 horas da manhã. :-)

    Responder
  35. 11 de setembro de 2010 às 22:48

    Ai eu tenho 17 anos então todo mundo me acha muito nova pra tricotar Oo e eu tricoto ate no onibus, na faculdade, em qualquer lugar.

    Responder
  36. Sunset disse:
    13 de setembro de 2010 às 00:38

    Imagina se o moço do algodão doce vissem essas gurias aqui, que “vestem” cidades com tricô:

    http://knittaporfavor.wordpress.com/

    Responder
    • Andrea disse:
      13 de setembro de 2010 às 23:24

      Hehehe, adorei, podia ter no Brasil também ! A começar por Santos :)

      Responder
  37. Zzabelinha disse:
    13 de setembro de 2010 às 18:35

    Aqui em Portugal também usamos o alfinete para fazer renda em crochet.O trabalho fica mais firme e bonito.
    Se alguém quiser alfinetes,faço gosto em oferecer…

    Responder
  38. 17 de setembro de 2010 às 01:48

    Bah, tricoto mto no metrô e no ônibus, principalmente depois que descobri as agulhas circulares, que não ficam batendo no ‘vizinho’… heheh
    Mas eu lembro que na época da escola eu e minha melhor amiga levavamos o tricô pras aulas de história. A prof falando e nós tricotando… Era mto bom!

    Responder
  39. Verônica disse:
    20 de setembro de 2010 às 14:55

    Gente onde moro não consigo achar os acessórios. Alguem indica um site seguro para comprar ponteiras, contadores, agulhas, etc.? Obrigada

    Responder
  40. Verônica disse:
    05 de outubro de 2010 às 17:25

    Gente fiz compras pelo site da click fios, entregaram direitinho! Mas nao tem muitos acessorios como ponteiras, marcadores, etc…
    O engraçado é que aqui no ES cada vez que pergunto nas lojas eles me olham como seu fosse um ET!!!!

    Responder
  41. Verônica disse:
    14 de outubro de 2010 às 08:52

    Preciso de ajuda: em novembro irei a trabalho para SP e terei pouco tempo livre. Gostaria de saber qual loja devo procurar na 25 de março para adquirir acessorios de trico (marcadores, contadores, ponteiras, etc…)?
    Muito obrigada

    Responder
  42. 18 de julho de 2011 às 16:27

    Andrea, esse alfinete é para quem tricota à moda portuguesa, ou seja, com o fio passando pela nuca. Tricotar da maneira continental é tricotar segurando o fio com a mão esquerda. O modo inglês é quando tricotamos segurando o fio com a mão direita. Podemos ver exemplos dessas maneiras de tricotar nos vídeos dessa página: The knit stitch – Knitting Help. Existe também outra maneira de tricotar, do modo combinado ou combination knitting, criado pela Annie Modesitt.

    Beijinhos,
    Valéria Garcia

    Responder
  43. Vânia M. G. Souza disse:
    03 de fevereiro de 2013 às 21:29

    Olá, meninas!
    Eu uso o alfinete de tricô e não sei como fazer de outro modo.
    Também gosto de tricotar no metrô (fora do horário de pico, claro)… dá prá notar algumas pessoas observando o vai e vem das agulhas!
    Beijos!

    Responder
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