16 fev 11
outros bla bla blas
Expectativas e sucesso no craft business
por Andrea

Planos e mais planos

Hoje li este post no blog da Tanlup e fiquei animada em resgatar um assunto sobre o qual a gente não fala já faz um tempo por aqui: negócios.

No post, a Cecilia, do Assim Sim!, citou quatro coisas que todo mundo que está pensando em investir em um craft business deveria fazer. O item #1 é o plano de negócios e ela diz que …vai mantê-lo no caminho certo e lhe fazer pensar nas estratégias para alcançar seu sucesso (que tem um significado diferente para cada um!)” Quando li isso pensei: Bingo! O que é sucesso, afinal?

Todos nós que fazemos crafts temos expectativas diferentes com relação ao nosso trabalho e elas dependem da idade, da situação financeira atual,  da formação…. E claro que expectativas podem mudar conforme o momento e a etapa da vida que cada um está passando. Sucesso é fazer o que gosta sem ter prejuízo (ou com lucro bem pequeno)? É conseguir viver do lucro dos seus crafts? É fazer crafts e contar com ajuda financeira do marido/pais?  É dominar o mundo e se tornar a próxima Cath Kidston ? São perguntas que cada um precisa responder sinceramente.

Agora abre parênteses para a minha história.

Pouca gente sabe mas eu já tive um craft business. Eu fazia cactos de crochê e roupas de boneca e cheguei a abrir uma lojinha no Etsy para vendê-los, em meados de 2008/2009. Os cactos venderam razoavelmente bem, mas as roupinhas… venderam como água! A ponto de, na época, ser uma das lojinhas brasileiras que mais vendiam no Etsy. Mas confesso que não tinha grandes planos. Fui deixando as coisas rolarem. A minha ideia era fazer uma espécie laboratório – queria saber se realmente eu conseguiria tirar uma grana com o meu hobby e queria sentir a adrenalina de vender minhas coisas pela internet pela primeira vez. E queria usar o lucro das vendas para investir em materiais para mim e também comprar livros bacanas na Amazon. Nem de longe sonhei que isso pagaria meu condomínio, por exemplo. Consegui atingir meus objetivos? Sim. Por isso, posso dizer que a lojinha foi um grande sucesso para mim (talvez outras pessoas pensariam diferente). Mas acabou chegando a hora de parar. Eu vendia tanto que não conseguia ter tempo para atender a demanda. Fechei Zerei a loja e escolhi novas prioridades. Hoje estou feliz em mostrar meus trabalhos apenas através do Superziper – como  vocês sabem, nós não vendemos nada do que publicamos por aqui, a não ser alguns posters em ocasiões especiais ;).

Fecha parênteses.

A gente fala sobre craft business por aqui desde o começo do blog, há quatro anos. Sei de gente que começou a vender crafts naquela época e desistiu (eu :P) e outros que foram mais sérios em seus objetivos e continuam firmes na labuta.

O post da Cecilia me deixou com vontade de achar exemplos da vida real de gente que seguiu as 4 dicas (ou não !) e já conseguiu rentabilizar seu negócio usando a internet como canal principal de vendas. Será que este é o seu caso? Conhece algum crafter com este perfil?  O que significa ‘dar certo’ para você?

Tomara que este post funcione como um início de conversa sobre o assunto. Quem sabe encontramos veteranas que possam virar mentoras para quem está querendo entrar no ramo ou que está em crise ‘craftstencial’ – deve ter muita gente, né? Assim todo mundo melhora e o mercado cresce junto. Vamos trocar figurinhas?

************

Meus dois centavos: Eu acho que fazer plano de negócios e cuidar de finanças por conta própria não é fácil, especialmente se você não tem um background em administração (a maioria, certo?) ou marketing. Vale a pena procurar fazer um curso que te oriente sobre como tocar um negócio, seja ele craft ou não.  O Sebrae tem bons cursos como o Empretec – um workshop intensivo que roda de cidade em cidade ao longo do ano. Alguém já fez ou ouviu falar dele? Quem mais tem cursos bacanas para indicar?

52 ZigZags
  1. Juliana disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 00:02

    Nossa parece que dessa vez vcs leram meus pensamentos e me pegaram em meio a crise “crafstencial”.
    Bom, deixo a minha dica: o SEBRAE oferece vários cursos on-line, são ótimos de verdade(já fiz alguns)e ainda vc pode fazer sem sair de casa.
    http://www.ead.sebrae.com.br/hotsite/

    Abraços,
    Ju

    Responder
    • Andrea disse:
      17 de fevereiro de 2011 às 08:23

      Bem lembrado, já ouvi falar muito bem destes cursos e acho uma ótima opção para quem não pode no momento investir em um Empretec, que custa R$ 900,00 se não me engano. Você indica algum curso em especial – nomes ? bj

      Responder
      • Adelaide disse:
        17 de fevereiro de 2011 às 19:48

        Andrea, da dica da Juliana, os cursos do sebrae, on line que eu acho válidos até para quem não vai abrir uma empresa, ou seja apenas para administrar sua vida (eu já fiz e ajudou muito) são os seguintes:
        Aprender a empreender; Iniciando um grande pequeno negócio; Análise e planejamento financeiro e como vender mais e melhor…. são cursos que ninguém deveria deixar de fazer, pois nos tras conhecimentos básicos de administração que a grande maioria peca no inicio do empreendimento.
        Abraços

        Responder
  2. Julia disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 00:11

    Eu já fiz coisas pra vender na internet… camisetas e bolsas com estampas de desenhos meus, além de bonequinhos de feltro. Mas acabei me encontrando no meio de fashion dolls e hoje tenho pegado bastante encomendas de blythe custom. Eu comecei como algo pequeno, era um hobby e acabou agradando outras pessoas. Fiquei feliz do meu “negócio craft” estar dando certo, mesmo que não dure muito, é algo que eu realmente gosto de fazer.^^

    Responder
  3. Anna Sebba disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 00:45

    Olá! abri o meu negócio mesmo no final do ano passado… e tem dado certo graças a Deus… mas antes pesquisei muito e fiz o próprio (tb do Sebrae, só que mais barato e com resultado melhor pra um pequeno negócio, na minha opinião). Mas no meu caso a experiência é um pouquinho diferente. Pois eu abri o ateliê, dou aulas, mas o meu lucro vem de vendas feitas em Brasília. Eu moro no interior de Mato Grosso por causa do marido. Vim assim que me formei em Design de Moda em Goiânia e tinha dois filhos pequenos. Fiz um curso de patchwork em Brasília e mergulhei nesse universo. Hoje eu não foco muito em loja e sim no ateliê… na produção sob encomenda e pra mandar pra fora.É um comércio um pouco diferente mas tem dado certo pra mim. acho mesmo que o craft business precisa dessa profissionalização. muita gente começa sem fazer pesquisa de mercado, sem instrução mesmo, aí todos os crafts são tachados e não-profissionais e isso é muito chato! O empretec é muito bom, mas tb é caro e talvez vc precise de um pouquinho de conhecimento antes de participar! o Sebrae tem cursos gratis on line além de seus postos estarem a disposição e o Próprio, pra mim é um dos melhores serviços oferecidos pelo Sebrae (e eu digo isso com conhecimento ok?) pois ele é acessível financeiramente e atende muito bem as necessidades de quem quer abrir um negócio (craft ou não) ele parte pra idéia e te mostra como por em prática pra dar certo. vale muito a pena.
    essa é minha experiência. espero poder ajudar.
    bjssss

    Responder
  4. Joana disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 01:25

    Muita boa a abordagem de vocês sobre esse tema. O e_business oferece muitas oportunidades, mas como você citou e a Cecilia também (li o post por tua indicação), como qualquer outro negócio precisa de planejamento e muuuuuuito trabalho. Meu negócio começou em consequência do blog e muito embora eu já tenha outro negócio estabelecido a muitos anos, que não tem nada a ver com craft, até o final deste ano vou me dedicar exclusivamente ao que sempre desejei, que é criar bordados e artesanar pelas diversas áreas desse mundo encantado. Ainda não fiz nenhum curso específico, estou me valendo da experiência de contadora e gerente bancária cuja instituição onde trabalhei me proporcionou treinamento e experiência profissional, que está sendo de grande utilidade agora, e mais alguns anos como empresária do ramo imobiliário, onde a gente aprende a dor nó em pingo d’agua. Dar nó nas linhas é mais fácil e prazeroso. Estou fazendo um curso de fotografia pois o site é nossa vitrine fotográfica. Tenho certeza que teus proximos posts sobre o assunto ajudarão muitas de nós. Bejin
    Joana

    Responder
  5. Uska Hope disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 01:44

    Olá, olá,
    Confesso que passei a fuchicar o cantinho de vcs a pouco tempo, contudo tenho viajado em suas idéias, aprendido muito. Achei muito interessante esse post, meio que dando um rumo.
    Vim avisar que tá rolando um sorteio lá no Fioritura delle Arti, dá uma conferida, ok!!! Beijinhos!!!
    http://uskab2.blogspot.com/2011/02/sorteio-sorteio-aqui-sorteio-da.html

    Responder
  6. Fabiana disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 06:52

    Olá meninas, hoje eu vou escrever :-)

    Acho que sucesso não pode ser medido por questões financeiras, o lucro não pode determinar.

    Quando alguém se lança num negócio autoral, o que deve ter em mente é o prazer que ela vai receber por criar e o prazer que ela vai causar. Vamos combinar que nada craft é essencial, logo as pessoas só compram movidadas por um encantamento que a peça, seja um boneco, uma roupa, um enfeite causa.

    Sucesso eu definiria como fazer o que gosta, como gosta e isso ser adorado pelos outros. Vira uma grande partilha, voce doa seu tempo, sua dedicação e recebe de volta reconhecimento e manifestação de carinho.
    Dinheiro voce pode ganhar fazendo varias coisas muito mais simples e sem envolvimento algum.

    Fazer um planejamento de negocios é valido sim, mas antes de partir para os numeros, parta para as letras. Entenda qual o objetivo do seu negocio, o que voce pretende agregar com ele, como voce quer trabalhar, suas políticas.
    Entendendo voce e o que voce quer fazer, montar um plano financeiro se torna mais facil. Varios sites ensinam a montar um plano de negocios, o sebrae como já dito tem varios cursos online.

    Eu nao tenho dificuldade com essa parte, pois quando era alguém sério fazia gerencia de projetos, a Fabiluli tá toda planejada, no papel. Na minha cabeça e no meu coração eu vou seguindo os caminhos que mais gosto, meu plano só serve mesmo pra que eu nao me afaste do meu objetivo inicial. Se perder por conta de ajustes financeiros é muito facil e isso é o que faz toda a diferença.

    Beijos

    Responder
    • Andrea disse:
      18 de fevereiro de 2011 às 19:59

      Oi Fabiana, que bom ver você comentado por aqui :). Se me permite tenho que discordar desta vez , hehehe. Eu acho que fazer o que se gosta é muito importante sim mas fazer o que se gosta “E” ter um retorno financeiro positivo com o seu trabalho é o “xis” da questão ! Não é fácil mas é o que todas nós queremos. E é um sonho possivel sim, olha as meninas nos depoimentos contando diversas histórias de sucesso “E” lucro ( e muita batalha, claro). bj

      Responder
  7. Valeria disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 08:15

    Olá,
    Minha amiga Nataly me indicou o site do sebrae para cursos desse gênero. Eles tem vários e são cursos prá valer. Tem testes, tem turmas e tem que acabar um pra começar outro. Tem até certificado.
    Todos focando com ser um empreendedor, tratar seus clientes, seus objetivos, como cuidar das finanças, etc.
    Beijos

    Responder
  8. Gi disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 08:21

    Comecei meu negócio em 2007. De lá para cá a demanda cresceu e senti necessidade de sair das anotações de caderno e passar a organizar melhor as entradas e saídas de $$, os pedidos e a divulgação (flickr, site, twitter…). Nunca fiz um grande curso sobre isso, acumulei bagagem da formação acadêmica e de um curso online do Sebrae de SC.

    Para aquecer a conversa, aconselho assistir este video do pipoqueiro Valdir. A mensagem é perfeita para quem tem um craft business mas não chegou AINDA a ser a próxima Cath Kidston.. rs!
    http://www.youtube.com/watch?v=vsAJHv11GLc

    Traçar metas é essencial!!! Aquele sonho distante pode virar realidade com organização, muito trabalho, muita personalidade dedicada aos produtos, divulgação e amor! =)

    Beijos!

    Responder
  9. Katia Linden disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 08:55

    Olá!
    Acompanho vocês há bastante tempo mas acho que nunca comentei.
    Aproveito para parabenizar o trabalho de vocês!!!
    Sobre o tema, estou em fase de estudo e pesquisa para montar um negócio próprio, que provavelmente envolva craft (ainda não está definido).
    Buscar informações previamente é fundamental sim, bem como estabelecer metas e ter controles para o negócio.
    Falo isso pois já não é a minha primeira tentativa, tive um outro negócio no passado, que comecei também “pra ver no que dava” e acabou me consumindo de tal forma que resolvi parar. Não saí no prejuízo, mas também não consegui lucrar. Como não tinha metas para ele, não deu para medir qual era o resultado esperado.
    Sobre os cursos, recomendo o SEBRAE também, tanto no EaD quanto nos cursos presenciais.
    Já o Empretec, eu fiz também, ressalto que ele é voltado para o desenvolvimento do comportamento empreendedor. Então se este é o intuito de quem quer fazê-lo, vale super a pena!
    Parabéns pelo post e pelo trabalho!
    Beijos!

    Responder
  10. 17 de fevereiro de 2011 às 09:20

    Oi Andrea, oi Claudia!

    Como vcs sabem, estou na labuta por sobreviver dos crafts há algum tempo. Nunca fiz plano de negócios pro meu próprio negócio, apesar de ter dado aula sobre o assunto quando ainda era professora de economia (shame on me!). Mas por mais que muitas coisas no desenvolvimento do ateliê não tenham sido programadas, acho que vale traçar metas, mesmo que sejam mentais (coisa que faço semestralmente) e ir testando alguns limites do que é possível fazer.
    Eu comecei o Ana Sinhana logo depois de ficar sem emprego, num momento muito difícil em que ou eu me dedicava a qualquer coisa que fosse, ou ficava doida. Depois de um tempo, posso dizer que o primeiro objetivo sério foi sustentar as contas do ateliê só usando recursos do próprio ateliê.
    Então veio a necessidade da loja virtual, de mostrar os produtos de uma maneira mais organizada, com algumas estratégias simples de marketing com as ferramentas mais baratas o possível. Foi nesse momento em que criei o blog e o que era pra ser uma vitrine tem aberto portas diferentes do objetivo inicial.
    Quase ao mesmo tempo, foi necessário pensar na marca também de um jeito mais profissional (é impressionante a diferença que faz ter uma identidade visual, com papelaria bacana… e a gente só percebe isso quando compra de outras pessoas). Isso demanda tempo e algum dinheiro, mas acho bem crucial pensar com carinho na marca e ter a noção clara de que não dá pra fazer etiqueta por etiqueta, colocar ilhós por ilhós.
    E, claro, por mais que se trate de crafts, a padronização tem que existir também no que se produz. Isso dilui custos ao longo do tempo (coisa que a gente só percebe quando passa a produzir em pequenas séries e não mais peça por peça).
    Só depois disso é que dá pra começar a mostrar o trabalho em outros espaços. E aí é que começa o reconhecimento do mundo não-virtual.
    Em paralelo, já nos primeiros tempos é legal ter pelo menos uma noção do que se gasta em material e trabalho, pra não ter aquela sensação de se cobrar pouco e trabalhar demais.
    Hoje em dia, com as facilidades pra se formalizar, acho que as coisas estão mais tranquilas, embora mão-de-obra extra seja um problema. E esse tem sido meu atual desafio.
    É claro que, no meio do caminho, vão surgir as pedras e os atalhos, mas posso dizer que não me arrenpendo nem por um instante da escolha que fiz, por mais difícil que seja.
    Bjs,
    Ana

    Responder
  11. Livia disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 09:46

    Olá!
    Estava muito curiosa para ler os comentários e acho que eles confirmaram minhas ideias. Sim, o trabalho craft é muito prazeroso, mas as contas chegam, vencem e precisamos pagar. Eu não vejo meios do negócio craft possibilitar isso e ainda não vi ninguém dizendo que isso fosse possível. Sempre tem mais alguém que paga contas em casa e bastante tempo livre. Não é o meu caso, que também preciso contribuir com as despesas domésticas. Eu não consigo me dedicar ao trabalho craft por falta de tempo, por precisar me dedicar a outro trabalho que me remunere melhor e também me dá prazer (por que não?). Eu precisaria me dedicar por muito tempo, para, pelo menos, ter o retorno do investimento. E nem estou falando da máquina de costura, mas dos tecidos, por exemplo, que precisamos estar sempre comprando para ter mais opções.
    Eu tentei começar um negócio craft, mas após perceber o que está escrito acima, decidi manter apenas como hobby, sem pressa, sem pressão e sem grandes investimentos.
    Muito boa conversa!
    Beijos

    Responder
  12. 17 de fevereiro de 2011 às 10:31

    Nossa, meu comentário poderia ser mto similar ao da Ana =)
    Ainda volto aqui pra comentar algumas coisas.. Bjs Pat

    Responder
  13. 17 de fevereiro de 2011 às 10:33

    Olá meninas,

    Muito legal este post! Afinal o que é sucesso né?

    A vida de crafter tem altos e baixos, dias bons , muito bons e outros nem tanto… mas vale a pena hehe!
    Talvez ninguém fique “rica” , mas o que é ficar rica? è algo muito subjetivo, mas concordo com todas as palavras da Ana Matusita (anasinhana) que temos de fazer a preparação para a padronização com papelaria personalizada, tags, embalagens, ter critérios na hora de escolher esta ou aquela imagem.

    No meu caso, como já falei anteriormente em outros sites, comecei em 2005, com bonecos de pano e feltro, depois parei e voltei a atuar na Odontologia, em 2007 voltei ao artesanato fazendo outras peças em feltro, depois passei para o tecido, decidi começar de brincadeira depois de fechar meu Consultório particular e ter de ficar em casa com os filhos.Hoje a marca está em processo de registro, me formalizei como MEI que me abriu algumas portas, mas ainda preciso saber gerenciar melhor a questão financeira , hehehehe.
    Esta é a parte chata!

    A gente dança o “rebolation”, mas mesmo assim neste meu tempo é o melhor a fazer… e comecei a melhorar a imagem do que publico, padronizei o site, os cartões, a loja… experimentei vários portais e já tenho estatísitcas de onde estar e de onde tirar o melhor retorno.
    Mas digo para quem quer montar uma loja virtual, ela não trabalha sozinha… tem de pensar hoje nas mídias sociais para apresentar seu produto, marca ou serviço.
    Se não tiver habilidades com a parte gráfica, contrate um designer o visual de sua loja fala… e os clientes percebem logo o que quer dizer!
    Invista na melhora de seu produto, faça cursos , aprenda sempre.

    Hoje recebi uma dica de uma amiga do Facebook com este link da fundação Getúlio Vargas de um curso gratuito dobre marca, produto e serviços, acho que vale a pena ler e aprender mais alguma coisa sobre o assunto.
    Tem vários cursos anotem aí… quem sabe alguém se interesse por outros!

    http://www5.fgv.br/fgvonline/CursosGratuitos.aspx

    Espero ter ajudado… estamos na luta companheiras! hehehe

    beijos grandes

    Responder
  14. Juli disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 10:37

    Esse tipo de post é super importante! As vezes as pessoas acham que quem trabalha em casa (em craft ou não), fica de perna pro ar o dia todo e ainda consegue ganhar rios de dinheiro… a realidade é bem diferente né? No pain, no gain.

    Eu e minha irmã já estamos a mais de três anos fazendo tentativas de termos nosso próprio negócio, mas como sempre tivemos empregos paralelos deixávamos o negócio de lado muitas vezes, por falta de tempo, falta de planejamento, falta de dinheiro… desde o ano passado decidimos seguir em frente com isso de uma vez por todas, e investir pesado. Ter planejamento é com certeza o passo mais importante, senão vira aquela história de correr atrás da máquina, não adianta só trabalhar pesado se não estiver enxergando o que vai acontecer lá na frente. E não adianta planejar e não colocar a mão na massa, hahaha, fácil não é né, mas o resultado é prazeroso no final. E na verdade é aí que mora a vantagem de fazer o que amamos e ainda ganhar dinheiro.

    Adorei o post e as dicas, vai ser muito útil! ;)

    Responder
  15. Laura disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 10:43

    Oi meninas,
    Vim falar um pouco da Laurina….
    Ela foi criada há quase 5 anos, e o que era brincadeira foi crescendo….
    No começo, em costurava tudo, e tinha uma parceria, que também produzia suas peças, éramos Laurina juntas, pois ela entrou uns meses depois. Fazíamos bazares, feiras, atendíamos encomendas. Há dois anos e meio, resolvi seguir sozinha com a Laurina, pois cada uma de nós estávamos em ritmos diferentes. Eu estava muito acelerada e queria crescer!!! Eu me vi sozinha, com pouquíssimo $$ (havia abrido mão de tudo, ao desfazer a parceria. Fiquei apenas com tecidos importados e materias que já eram meus… e o site, e o nome, pois eu começei a Laurina…), a cabeça cheia de idéias. Por sugestão de uma pessoa muito querida, resolvi montar uma equipe de vendedoras. Eu montei uma sacola, com um kit de produtos, tipo: 3 porta-jóias, 5 nécessaires calcinha, 4 bolsinhas, 6 carteiras… Fica uma sacola bem variada, colorida, e com umas 60 peças.
    Procurei pessoas que fossem conhecidas, que tivessem um meio de convívio legal, que propiciasse a venda. Resolvi abrir mão de lucrar tanto e pagar uma comissão gorducha (25% sobre o total de vendas) para as meninas, que se sentem motivadas a vender sempre, adoram os produtos, e podem comprá-los com desconto de 30%. Faço acertos mensais, mas a reposição é sempre que elas precisarem… A primeira vendedora foi em março de 2009. Em agosto eram 5, e dezembro, 10. À esta altura, eu já tinha a acessoria administrativa da Gabi, que criou planilhas de estoque, fluxo de caixa, custos e das vendedoras, aprendi a usar o Excell na marra! Ü Chegou um momento, no ano passado, que me vi produzindo demais, e resolvi puxar o freio de mão. Mesmo que minha produção seja grande, eu quero que ele continue artesanal, sabem?
    Hoje conto com uma ajudante, a Marlene, aqui no ‘Ateliê-Casa’, duas a três tardes por semana, e uma equipe de costureiras, que fazem um trabalho impecável. Eu e a Marlene, cortamos as peças e damos acabamento quando voltam da produção….
    Tenho uma Lojinha na Tanlup, mas o meu forte de vendas são as vendedoras. Ainda sou artesã e a venda é informal, mas este ano quero dar mais uns passinhos adiante e profissionalizar a Laurina…
    Estou ansiosa por ler todos os comentários que virão, este post está ótimo!
    Beijinhos em todas que passarem por aqui!

    Responder
    • 17 de fevereiro de 2011 às 12:37

      Olá Laura,
      Que legal este comentário seu …
      Eu tb ando firmando metas parecidas, mas ainda nãoa chei ajudantes, apenas uma vendedora. O caminho é tentar manter o artesanal, é difícil né… produção e ter de ver todo o resto… o mais complicado é mão de obra qualificada…
      achar uma costureira boa não é nada fácil! :(

      Responder
      • Laura disse:
        17 de fevereiro de 2011 às 17:52

        Oi Danny!
        Olha, nada é fácil viu! Pois tudo depende de nós mesmas. Eu ‘delego’, mas continuo sobrecarregada, sempre…. Vai adiante, pois vale a pena!
        Beijinhos!

        Responder
    • Eunice disse:
      17 de fevereiro de 2011 às 23:53

      Gostei da sua ideia. Parabéns e Suce$$o

      Responder
  16. Thiara disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 10:46

    Oi meninas,
    Hoje mesmo li um trecho do livro que estou devorando (O segredo de Luíza) que fala sobre o sucesso do empreendedor, e achei sensacional. Diz assim: “Pode-se dizer que os empreendedores dividem-se igualmente em dois times: aqueles para os quais o sucesso é definido pela sociedade e aqueles que têm uma noção interna de sucesso. Não há nenhum estudo que diga que uma ou outra categoria tenha maior sucesso. Mas aqueles que têm uma noção interna de sucesso têm mais facilidade de alcançar a auto-realização.”
    Acredito que isso teoriza exatamente a sua prática. O seu sucesso era vender para pagar seus custos extras, e vc alcançou o sucesso interno. Já o sucesso para a sociedade provavelemnte só seria alcançado no momento em que você dominasse o mundo. Muito mais difícil de alcançar, e provavelmente muito menos prazeroso.
    A maioria das pessoas acha que vai começar um negócio craft, vender como água, trabalhar pouco e ficar rica. Acabamos descobrindo na prática que o resultado não é esse, e muitas vezes trabalhamos muito mais para ganhar muito menos. Para mim ser empreendedor, seja com craft ou não, é mais um estilo de vida do que uma profissão.
    =)
    bjos!

    Responder
  17. 17 de fevereiro de 2011 às 11:00

    Adorei o post, alías vivo seguindo o assunto e há muito tempo. Porém hoje é bem mais fácil encontrar algo diretamente relacionado ao craft business ao contrário de antes que tínhamos que adaptar os assuntos que líamos para o handmade.
    Participei recentemente do Assim Sim! contando a minha experiência (http://www.assimsim.com.br/2011/02/minha-experiencia-por-marcia-marinho.html). Hoje sigo o caminho com o artesanato pagando as contas e com independência de outros, e no começo do mês fiz a formalização assim como a Danny Barros através do MEI e completo com o que ela escreveu: A vida de crafter tem altos e baixos, dias bons , muito bons e outros nem tanto… mas vale a pena hehe!
    Talvez ninguém fique “rica” , mas o que é ficar rica? è algo muito subjetivo…
    Tudo vale à pena se estruturar psicologicamente, traçar metas, estipular prazos. E é uma torneirinha sempre na questão de investir. O que você acha que vai guardar de lucro, pinta uma ideia e você quer e deve correr atrás da mudança, aprender mais e temos sim que correr atrás de realizar. Afinal isso também é poupança.
    Amei o post e os depoimentos que li das meninas.
    Parabéns.

    Responder
    • 17 de fevereiro de 2011 às 12:43

      É isso aí Márcia…
      eu já errei muito testando coisas que não deram certo… hoje me sinto mais madura, o empreendedor tem disso… graças a Deus… trocar idéias, compartilhar experiências, crescer junto, tem espaço para todo mundo!

      O ficar “rica” é subjetivo pois pra mim eu sou rica por poder fazer hoje o que amo, poder colocar meu processo criativo pra fora, ter de aprender a usar tantas ferramantas quantas necessário para estar em um bom patamar, consegui bagagem para muitas coisas que dinheiro nenhum paga!
      Tem preço isso?

      Aliás suas peças são lindas ( momentos confete! ) Sou sua fã! :D

      Responder
  18. 17 de fevereiro de 2011 às 11:16

    Assunto delícia.
    Estou vendendo on line desde 2008.
    Aprendi muito, apanhei demais me arrisquei tremendamente.
    Hoje vivemos unicamente da Farfalla Gialla. Meu marido largou o trabalho, costura comigo e admnistra absolutamente tudo.
    Nesse tempo percebi o que funciona para vender o meu trabalho e o que mais atrapalha que ajuda.
    Plataformas de venda ajudam bastante, redes sociais ajudam a divulgar mas você pode simplesmente passar o dia divulgando e não produzir nada. =(

    Tem que ter prioridade, organização e principalmente encarar o que você faz como arte, como absolutamente precioso, afinal são horas da sua vida confeccionando aquela peça.

    Esse foi o ponto que fez a diferença pra mim. Quando valorizei meu trabalho com força, minhas vendas aumentaram e muito.
    Estamos no Etsy, que é tão duro para estrangeiros, e estamos indo muito bem, nos sentimos vitoriosos.
    Queremos muito ainda com nosso trabalho e estamos cheios de esperança! =)

    Tem que fazer o que gosta, com amor, alegria e acreditar muito no que faz.
    Se você não acreditar quem é que vai botar fé no seu trabalho?

    Beijos

    Responder
  19. 17 de fevereiro de 2011 às 11:17

    Oi meninas!!
    Adorei o post.. e estava mesmo precisando!! rs
    Meu hobby de dois anos atrás está se tornando minha profissão a um ano. Só vendo através do blog e orkut, mas vejo a necessidade de profissionalizar a coisa, pois lido cada vez, mais com os profissionais de festa e menos com o cliente final.

    Sucesso para mim, é conseguir ganhar dinheiro fazendo o que gosta!!
    Sempre achei que um artista ou artesão que consegue se sustentar com a suas criações é sinónimo de sucesso!!
    O reconhecimento emocionado de um cliente satisfeito não tem preço!!! Com certeza!!!
    Mas, chegar ao fim do mês e pagar suas contas e ainda ter lucro… é muito gratificante também!!!
    Obrigada pelas dicas preciosas e suce$$o para todas!!

    Responder
  20. Lan Succi disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 13:58

    Ah! Andrea. Amo crafts e gosto de fazer. Mas sou muito covarde pra sair dos planos.
    Entretanto, admiro muito todas as corajosas que colocaram os planos/sonhos em prática, e ralataram aqui. Emocionante. Boa resposta ao teu post, sim!
    Não conheço pessoalmente, mas sei de alguém que tem muito sucesso com suas “artes”, é a Constança Cabral do http://www.saidosdaconcha.blogspot.com
    Sempre a visito e admiro suas coisas. Notei que ela foca em algumas peças e segue a linha para que tenha controle da situação, ao que parece.
    Parabéns a todas e a você pelo post. Bjo

    Responder
  21. emy disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 15:47

    oi andrea, oi claudia
    a gente discute, discute e esse assunto não morre, né! Tenho o Tofu Studio desde 2007, mas eu comecei a fazer crafts em 2005. Fazia mestrado na época e ao mesmo tempo fazia bijoux e vendia no salão da minha tia, q é cabeleireira e tem uma clientela ótima. No final do mestrado já tinha percebido que queria ter meu negócio e estava decidida. Meu marido se juntou ao tofu em 2007 e aí sim as coisas ficaram + sérias. De lá pra cá, crescemos muito como crafters, empresários e muito mais como pessoas, porque ter um negócio próprio nos ensina muito (e como!). Eu já sabia que ia trabalhar feito um camelo, que haveria momentos de angústia e indecisão, mas o que mais me surpreendeu nessa história é o valor do tempo. Sim, porque meu tempo é meu produto mais caro! O Tofu é totalmente independente desde o começo, ou seja, ele se paga e paga a gente (não tenho a renda do marido nem a ajuda dos pais, quem dera!), por isso não houve muito tempo pra pensar e devanear, tivemos que fazer e só! E eu acho q um negócio craft tem q dar lucro sim e não devemos ter vergonha disso! Fui atrás das 4 dicas no começo, afinal gosto de estudar, gosto de planejar, fiz até plano de negócios e fiz um curso do sebrae, mas não usei nada ou quase nada… minha opinião é que as decisões de um negócio na prática são beeem mais intuitivas do que regradas e temos q ter bastante discernimento. Há decisões tomadas com o coração q funcionam muito melhor do aquelas q a gente racionaliza muito. Bom, no final a gente tem q se conhecer bem para saber o que vai dar certo pra gente!
    No mais, é isso! Tô adorando a conversa!
    bjinhos

    Responder
  22. Etieneps disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 21:11

    eu ia indicar a ana sinhana.
    tou pensando em mais alguém.

    Responder
  23. 17 de fevereiro de 2011 às 22:28

    Olá meninas!
    Obrigada por dividirem conosco tantos assuntos legais!
    Acho que o mais importante é definir a imagem do seu produto e qual público quer atingir (claro que esse público será flexível com o passar do tempo…).
    A partir daí fica mais fácil seguir adiante.
    Registrar a marca também é super importante, requer algum investimento e demora em média 2 anos todo o processo, mas é fundamental.
    Eu tive (e tenho) o apoio total do meu marido, pq saí do meu emprego formal há quase 6 anos (depois de vencer uma doença e rever o que realmente me dava prazer em fazer…), mas divido o criar filho pequeno e criar os produtos da A Sacoleira, então nem sempre consigo me organizar, vou fazendo quando e como dá.
    Trabalho com a customização das sacolas de feira (meu carro chefe) e também faço alguns objetos/acessórios de decoração (relicários/fios de flores) e somos só eu e minha mãe.
    Ainda bordamos etiqueta por etiqueta,reviso todo o acabamento peça por peça e sei que algumas vezes ‘perco’ tempo e algum $ por não ‘terceirizar’ alguns itens…mas por enquanto tem dado certo.
    Outra coisa importante é fazer parcerias para venda. A primeira loja que vendeu meus produtos foi muito generosa e me deu vários toques ‘profissionalizantes’ que me ajudaram muito e hoje tenho parceria total com as lojas que forneço para consignação, essa confiança é fundamental. Com isso consegui que meus produtos fossem publicados em revistas de grande circulação, o que me deu visibilidade ‘de graça’ e me fez ver que estava indo pelo caminho certo.
    Ter um blog me ampliou ainda mais os horizontes,embora não tenha loja virtual. Através dele posso mostrar o meu trabalho e fazer muitos contatos, outra coisa é ir atrás, literalmente, de lojas parceiras (que tenham ‘a cara’ do seu produto) e distribuir press kits ou algum material de divulgação bem cuidado, para que a pessoa veja em mãos o seu trabalho e possa ver quais são os seus diferencias.Participar de feiras/bazares que tenham um público bacana também amplia bastante seus contatos e você tem o retorno imediato das suas ações.
    Falta bastante para ‘virar gente grande’, mas estou satisfeita com o caminho que estou seguindo e principalmente, aprendendo muito e arriscando um pouco mais a cada dia.
    Acreditar no seu produto, ter algum diferencial e fazer bons contatos fazem toda diferença.
    Ainda não fiz cursos mas dizem que o Sebrae tem muita coisa legal e acessível.
    É seguir em frente.

    E aproveitando: alguém tem boas dicas de fornecedores de etiquetas/tags que tenham um trabalho legal?

    Obrigada !!
    Grande abraço,

    Pricila Blum
    asacoleira.blogspot.com

    Responder
  24. tio .faso disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 23:01

    Faz milhares de anos craft que não posto aqui (sempre leio o blog – recebo cada post por e-mail). Mas no começo não era assim.

    Vocês que conhecem o meu caminho mais de perto, sabem que eu era mais ativo, que sempre vivia opinando e pululando por aqui e acolá, mas quando lá em um dia de 2007 eu resolvi viver de fazer bonecos, não fazia a menor idéia de como as coisas iam fluir.

    Eu montei plano de negócios, participei de feira de empreendedorismo (pena que não ganhei), tenho empresa aberta e há quase dois anos abandonei o meu quarto e aluguei minha salinha para bonecar.

    Quando comecei eu não vivia plenamente disso (basicamente pagava para trabalhar), mas hoje a coisa está diferente, o negócio está muito mais estável e se sustenta sozinho.

    Acredito que eu só resolvi dar esse passo além porque pessoas como vocês que, sem querer, me inspiravam e faziam acreditar que era possível viver de manualidades (tudo bem que com o tempo descobri que vocês não vivem disso! XD). Foi o melhor “engano” da minha vida! X)

    Viver de um sonho é possível. Basta saber que você vai abrir mão de muitas coisas, vai ouvir horrores dos outros, vai errar muito, acertar e errar mais um pouco. O que não pode é desistir desse sonho.

    “Nunca desista dos seus sonhos” – esse é o meu lema (que está estampado nos rodapés do meus sites).

    Um super abraço,

    tio .faso

    Responder
    • Andrea disse:
      17 de fevereiro de 2011 às 23:09

      Faso, teu comentário está como sempre preciso, impagável, com destaque para a observação contida no quinto parágrafo ( hahhahahahahahaha). Grande orgulho em sermos suas amigas-fãs e estamos MUITO felizes em saber que o marcamaria está estável e as contas fechando. Depois destes quatro anos na labuta “you are the man ” ou melhor “the uncle” .

      Responder
      • Lykka disse:
        24 de fevereiro de 2011 às 18:11

        Olá Queridas (e queridos também)!

        Há muito tempo venho querendo viver das minhas “manualidades”, o problema é que o começo é bem difícil
        e eu acabo “relaxando”, mas agora parece que me reabasteci de “sangue novo”.
        Mas toda essa troca de conhecimentos, me faz lembrar:
        “A PROCURA DA FELICIDADE”, pois acho que nós, “crafteiros” só queremos isso: sermos felizes fazendo o que gostamos de fazer, porém, bem remunerados e aí é que tá o “x” da questão, pois nosso trabalho dá trabalho (rsrsrsss), muito tempo, principalmente se não temos os materiais que facilitam as nossas vidas (tudo custa caro, né?) Só que a maioria das pessoas não olham o nosso lado e quando você dá o preço, fazem cara de paisagem e vão saindo. Mas acho que o importante é persistir, fazer cursos, se aperfeiçoar e correr atrás.
        Coragem à todos!
        Com carinho,
        Lykkazan

        Responder
  25. Laylla disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 23:20

    olha… eu ja comecei e parei tantas vezes com meus crafts ue nem sei mais quantas vezes eu fiz isso!
    eu sempre gostei de bijoux então pedi de presente um kit completo pra aprender a fazer minhas bijoux, pessoal gostou tanto q comecei a fazer pra vender…no inicio tava dando certo, mas acabou que eu tinha um numero pequeno de clientes, pq tenho dificuldade em vendas (na epoca nem pensava em internet), realmente meu negócio é fazer, e não vender…rs, então acabava vendendo sempre pras mesmas pessoas… e essas pessoas tbm num aguentavam mais me ver chegando com mais bijoux. aí investi em chaveiros de feltro… vendeu d+ tbm! mas caí no mesmo problema, então descobri q esse era o negocio, diversificar sempre… e procurar coisas novas pra fazer, agora estou fazendo bolsas de tecidos e tiaras de cabelo, coloridas e divertidas! e por enquanto ta dando super certo… AH! e consegui uma pessoa pra vender os produtos pra mim… ela fica com uma porcentagem, mas compensa mto… pois ela tem mtos clientes… e como coloco as fotos no orkut e facebook, sempre tem algumas encomendas online!
    bem… é isso que eu tenho pra passar pro pessoal
    bjos

    Responder
  26. Eunice disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 23:56

    Muito bom este post…aliás, como tudo no Superzíper. Parabéns, meninas!

    Responder
  27. Bianca disse:
    17 de fevereiro de 2011 às 23:59

    Olá, meninas!
    Aterisei por aqui na segunda e já estou quase chegando às suas postagens de 2008! O site é LINDO!
    Moro numa república de meninas na estressante Copacabana, na linda cidade do Rio. Com os seus posts, eu me inspirei (e transmiti a inspiração para as outras 3) a arrumar e decorar nossa casinha com coisas lindas, pra fazê-la mais aconhegante.
    Já estão no projeto o varal de fotos, o porta-celular pra carregar na parede, e o móbile “lar-doce-lar” pra cozinha.
    Minha mãe e as primas delas costuram, fazem crochê, tricô, pintam em madeira, já mandei o site pra elas se inspirarem também.
    Parabéns!

    Agora, um pedido (e uma sugestão): sou uma apaixonada por esmaltes e tenho vários vidrinhos com cores que já não gosto tanto, ou que já estão grossos demais para serem usados. Vocês têm alguma sugestão para reutilizar os vidrinhos? Ou, quem sabe, algum dos seus amigos crafters?
    Joguei no Google e não achei nada legal.

    Fica a sugestão e a dúvida.

    Beijos!

    Responder
  28. 18 de fevereiro de 2011 às 00:03

    Oi gente…nossa, achei o máximo essa postagem, além é claro, de tudo que rola por aqui!amoooo…E a dica de site da Danny Barros é ótima, já acessei…Obrigada!
    Quanto ao assunto em si, eu estou tentando essa “vida” de craft já faz um tempo, paralelo um emprego tradicional que me sustenta…rs…mas não é nada fácil participar de feiras, exposições, vender, dar aulas, manter blogs e sites com “glamour” pra deixar a marca com a nossa cara…com confiabilidade…E o meu artesanato por exemplo é mais complicado, porque tem custo médio e pouca divulgação da mídia, ainda que eu corra atrás e mando meus trabalhos pra revistas e sites. Eu faço Scrapbooking e Encadernação Artística, trabalhar com papel é minha vida, eu amo cada pedacinho deles. Fiz cursos super caros com professores renomados, como a grande e fofa Orieta Vasques, na ABER e continuo fazendo cursos, não tão caros mais…a internet ajuda muito nesse sentido, principalmente porque eu tenho a base…
    Tenho um blog e um perfil no Facebook e me ajuda muito, mas vendi muito pouco por lá, o negócio é no face to face mesmo, as pessoas querem pegar, sentir o papel, ver as cores….
    Então quando li esse post pensei que seria legal saber das meninas que estão tendo sucesso: fazer anúncios pagos via Google por exemplo é legal? Eu ouvi num curso que fiz no Sebrae que sim, mas como “ouvir” falar não é “fazer”, seria bom que pudéssemos interagir sobre esse assunto também né?
    E pra ajudar nessa “empreitada” sugiro que visitemos os blogs e sites umas das outras e as que tiverem facebook ou o modo “seguir” nos blogs acessar, que tal? acho que é mais uma forma da gente se unir e espalhar pra todo mundo a arte linda que é criada por aí.
    Boa sorte pra todos! Bjs, Déia.

    Responder
    • andrea disse:
      21 de fevereiro de 2011 às 19:19

      Também queria saber sobre o retorno dos anúncios do Google… alguém já fez ?

      Responder
  29. 18 de fevereiro de 2011 às 06:53

    Bom dia, aqui de Portugal!

    Conheci o vosso blog, durante uma das minhas pesquisas e tenho-o visitado frequentemente, até para aprender. Já fiz umas golas de tricot inspiradas nas vossas.
    Eu sempre fiz manualidades, isso dá-me muito prazer. Pensei vender algumas das minhas peças, mas não resultou: as pessoas consideram que um trabalho feito à mão é caro, preferem comprar peças da indústria, onde nenhuma é exclusiva.
    Mas não parei, faço para a família e algumas pessoas que conhecem o meu trabalho.
    Julgo que, se houver uma boa organização, este negócio pode prosperar , mas só assim, tem de haver também um investimento inicial.
    Continuarei a visitar o vosso espaço e convido para visitarem os meus:

    http://partilharavida.blogs.sapo.pt
    http://compano.blogs.sapo.pt
    http://comflores.blogs.sapo.pt
    http://sabedoriapopular.blogs.sapo.pt

    Responder
  30. 18 de fevereiro de 2011 às 15:24

    Sempre estou passeando por aqui, lendo, me inspirando, descobrindo sempre coisas novas…

    Esse post (e os comentários) ajudaram muito a esclarecer algumas dúvidas que tenho.

    Comecei a vender as minhas artes meio tentando ajudar nas despesas de casa, há cinco anos atrás. Na época, mal sabia costurar e entendia nada de negócios. rs

    Foi buscando aqui e acolá que tudo começou a tomar forma. No ínicio, usei o Flickr para expor minhas peças, mas quase não vendia nada.

    Ano passado, criei a loja virtual http://www.bichosdpano.blogspot.com e que posso dizer, caminha para ser um sucesso.

    Pois, para mim, sucesso não pode ser encarado só como sustento financeiro, afinal, viver de artesanato é extremamente difícil e raro. Na maioria das vezes, é uma renda que auxília nas despesas de casa. Também considero um empreendimento bem sucedido, quandos eu planejamento dá certo, a curto, médio e longo prazo. Por isso, minha lojinha, ainda no status inicial, caminha rumo a ser um sucesso.

    Desde a inauguração, em junho/2010 já teve quase 40.000 visualizações, sorteios e gincanas utilizando as redes sociais (alias, ferramentas imprescindivéis para quem quer fazer uma loja hoje em dia), atualmente está rolando uma rifa, que além de proporcionar uma entrada de caixa extra, também traz visibilidade para a loja.

    Claro, que há ainda muito chão para percorrer, como disse antes, embora esteja vendendo bem, ainda não é o suficiente para pagar todas as minhas contas, mas estou feliz com esse primeiro momento.

    Agora, para chegar aonde estou hoje, leio muito, todos os sites sobre negócios on line e artesanato, estou sempre procurando criar novas peças e, principalmente, respeito muito o público que frequenta/segue minha loja.

    Agradeço pelo post e espero ter contruibuido de alguma forma, para quem quer começar o seu próprio negócio.

    Responder
  31. Livia disse:
    18 de fevereiro de 2011 às 16:56

    Olha que valeu voltar aqui para ler mais comentários! Agora já tem gente falando que vive do craft! Nunca pensei em ficar rica, mas como alguém disse aí (já perdi a conta dos comentários que eu li), temos que ganhar dinheiro sim e ter orgulho disso! Ai, ler estes comentários já deu um calorzinho no coração… vou lá costurar e volto mais tarde!
    bjos

    Responder
  32. Adriana disse:
    18 de fevereiro de 2011 às 17:51

    Olá meninas

    O blog de vocês é muito bacana. Acho que descobri através de algum RT no Twitter e passei a seguir. E esse post (super popular, olha quanta gente comentando!) apareceu bem no momento em que estou começando a divulgar as coisas que faço.

    Sou super amadora, os crafts são um hobby, que há muito tempo eu queria fazer, mas só nos dois últimos anos consegui começar a botar em prática. Meu ganha-pão é a redação publicitária e a vida acadêmica, acabo de entrar no doutorado em Comunicação, então faço poucas peças, só quando tenho tempo. É um grande prazer que acaba se transformando em coisas para mim e presentes para as amigas.

    Porém… quero começar a vender algo. Para ver se o que eu faço agrada, para tentar cobrir os custos de materiais, para experimentar aquilo que alguém já falou aqui sobre a excitação de ver gente comprando suas peças pela internet.

    O blog que estou divulgando aqui tá bem no comecinho, estruturei ele ontem e devagar vou colocando as peças já feitas e as que vier a fazer.

    Sucesso a todos!

    Responder
    • Stella disse:
      21 de maio de 2011 às 00:50

      Oi Gente!

      Estou adorando o post! Já conhecia o SZ, mas é a primeira vez que comento…
      Meu caso é beeeeem parecido com o de Adriana, sou pesquisadora e a vida acadêmica acaba consumindo mais tempo que devia, dessa forma só me dedico aos crafts quando dá, ou seja: raramente… e as poucas peças que surgem tbm viram presentes e mimos. Mas agora pretendo mudar isso, me dedicar mais e vendê-los, por isso estou estudando a respeito, quero montar uma loja virtual, fazer cursos e investimentos, e encontrei no post e nos comentários dicas e respostas pras muitas dúvidas que tinha!

      Obrigada a todas e todos pelas contribuições!
      O SuperZiper está de parabéns!
      Beijos

      Responder
  33. 18 de fevereiro de 2011 às 22:08

    Meninas, vcs simplesmente são FANTÁSTICAS!!!! Conseguem abordar um tema e fazer fluir com tanta naturalidade que a gente se enfia no assunto….
    Eu queria ser assim…. e saber escrever bem, mas como eu mesma digo ainda bem que somos todos diferentes, eu atraz de uma mesa fazendo contas o dia todo seria um desastre…. então meu negócio mesmo é fazer artesanato…
    Bem vou contar um pouquinho da minha história, que eu me lembre a primeira visao que tenho de mim mesma fazendo artesanto foi com minha avõ me ensinando a fazer tricot com palitos de churrasco, pois ela falava que as agulhas eram grandes demais para mim…. isso eu devia ter uns 4 anos. Aos 7 minha mae me deu um “brinquedo” que se chamava mini tear + circular, eu tinha tudo que na época poderia se falar de tecnologia em matéria de desenho e artes aos 7 anos eu ja tinha uma caixa de Cryola (sabem o que é ne? uma caixa gigante de giz de cera importada, que na época minha bisavó trouxe de Miami) (tenho ela até hj), tinha tambem um espelho mágico, tive um normógrafo…. uma vez minha mae comprou um liquido que trasnferia gravuras para o tecido ( as fraldas das minhas bonecas eram todas estampadas de revistas em quadrinhos). GENTE temos que resgatar estas coisas…..
    Bem voltando como podem ver eu sou artesã desde que me entendo por gente. Ai fui crescendo e aos 16 anos casei….. Graças a DEUS meu marido sempre me apoiou muito e em tudo…. aos 19 fiquei grávida e meu marido e eu decidimos que eu ficaria cuidando e educando nossos filhos, ai cai de cara no artesanato, fiz de um tudo… hahhahahahaha nao dava para viver de artesanato, e eu falo pra todo mundo eu nunca trabalhei fora, mas nunca deixei de trabalhar, e nunca deixei de ganhar o meu dinheiro as vezes mais as vezes menos, mas graças a Deus eu nunca precisei do “meu” dinheiro para comer ou pagar contas…. Claro que se eu trabalhasse fora derrepente poderia ter uma vida melhor, ou mais conforto, mas tudo foi uma escolha pessoal… e nao me arrependo um dia da minha vida por essa escolha.
    Bem ja montei associação de artesas, ja trabalhei em feiras de artesanato, fiz MUITOS cursos do SEBRAE, mas hj eu trabalho só com a internet, pois moro numa cidade pequena e que o artesanato nao é o forte…. ja ate pensei em montar uma loja, mas eu gosto mesmo é de fazer.
    Bem acho que ja escrevi muito….. AMO O SUPERZIPPER….. Adoro tudo que vcs escrevem.
    Bjim Cristy

    Responder
  34. cynthia disse:
    19 de fevereiro de 2011 às 23:16

    Olá!
    Sempre por aqui e comentando esporadicamente (eu era mais presente no fórum do flickr lá por 2008, quando mudei pra sp e descobri lojas ótimas de tecidos e aviamentos e comecei minha saga pela internet em busca de informações). Pra mim sempre foi um hobby, sempre trabalhei o dia todo em confecçoes, totalmente sem tempo. Voltei pro interior e, com a ajuda da familia, abri minha loja no final do ano. Eu juro que a vontade era tanta que abrimos com X de dinheiro. Fomos precisando de mais Y de dinheiro pra somar com X pois os boletos chegavam e o estoque à pagar. Acho que é nesse momento que você descobre se tem amor no que faz. Planejamos formas de divulgar mais a loja, de fazê-la chamar a atenção. A clientela foi aumentando, o dinheiro entrando e pagando as contas e hoje estamos aí, 4 meses de loja e muita labuta. O que quero dizer com isso tudo é que nada é facil, temos que estar preparados pra tudo. E criatividade pra tocar o negócio é fundamental! Não podemos ser mais do mesmo hoje em dia.
    Como eu e minha mãe – que abriu mão do trabalho dela pra me ajudar na loja – gostamos de manualidades, fazemos a decoração da loja que vai mudando sempre, os detalhes de vitrine, a decoração de natal.. Descobri que bom mesmo pra mim foi juntar o meu hobby com o meu trabalho. E todo mundo percebe que lá tudo é feito com muito amor!
    Só para constar também, abrimos a loja com 90% das pessoas dizendo que éramos todos doidos. Que não ia dar certo. Se eu entrasse na conversa desses 90%, talvez nem tivesse voltado pra cá, que é onde amo viver.
    A pergunta que me faço todo dia é: o que hoje vou fazer de diferente?

    Responder
    • Mónica disse:
      04 de janeiro de 2012 às 14:04

      Querida Cynthia, gostava muito de saber se tens algum site/blog/facebook onde “te” possa ver!!!!!!!!!!
      Tenho ue te dar os parabéns pela tua coragem e persistência….se fosse eu, com 90% de pessoas a não acreditar em mim nem no negócio, acho que não teria arriscado, mas isso porque eu não acredito em mim nem nas minhas capacidades!! Desde sempre fui assim e queria muito mudar!!!!!!!!
      Se puderes, responde para o meu email…gostava muito de falar contigo..
      Beijinhos e tuuuuuuuudo de bom…

      Responder
  35. lu gastal disse:
    21 de fevereiro de 2011 às 21:57

    meninas… adorei o post!
    também vou falar brevemente sobre minha craft história. sou advogada, e há uns 5 anos vinha ensaiando um craft business. A advocacia não me fazia 100% feliz, enquanto concomitantemente eu ia desenvolvendo produtos, participando de feiras e exposições em Brasília, e vendo o trabalho crescer no flickr. Foi através dele que conheci muitas artesãs com trabalhos bacanas, e foi o início de minha participação em redes sociais. Partipei como artesã de feiras de patchwork nacionais, experiências para saber como se deve fazer e não fazer para as coisas darem certo.
    Finalmente, no ano passado, após mudar para porto alegre, me vi parada na esquina, tendo que escolher prá qual lado virar. e foi o momento de chutar o balde e abrir minha loja;um espaço pequeno, são 70m2 totalmente aproveitados. Lá acontece a produção, venda de presentes, atendimento de craftes, aulas e os dias correm com muito astral.
    Aprendi a valorizar a marca, e isso tenho certeza que foi decorrência de um trabalho desenvolvido no decorrer desses 5 anos. Outro detalhe, enquanto era advogada, participava sempre que podia de cursos do sebrae, fiz empretec e fazia atualizações como fluxo de caixa, controle de estoque, etc. até hoje tenho dificuldades nesse sentido, e essa trajetória toda eu conto semanalmente numa coluna sobre gestão que tenho no meu blog – a Alinhavos & gestão.
    Nos dias de publicação da coluna os acessos triplicam, acho que é resultado de que as crafters e artesãs precisam partilhar mais suas dificuldades e conquistas.
    Posso dizer que nessa trajetória e transição entre o desejo de empreender e a coragem de fazê-lo. Largar a informalidade, abrir a empresa, pagar impostos e tributos, folha de pagamento de funcionárias, produção, compras de tecidos e matéria prima, calcular preços de venda, etc etc etc. Outra dica importante é o marketing, aproveitar todas as oportunidades possíveis. Isso implica em esforço e muito amor!
    posso dizer que a vida crafter é menos glamourosa do que minha ex vida juridica, mas meu sorriso é sincero e vivo muito feliz!
    obrigada SZiper, as dicas do blog também foram sempre preciosas nessa minha história!

    Responder
  36. 25 de fevereiro de 2011 às 09:23

    Comigo aconteceu ao contrário, há 13 anos atrás eu e meu marido montamos nosso estúdio de design atendendo somente a indústria de confecção. Eu trabalhava dando consultoria de estilo e ao mesmo tempo cuidando da direção de arte do estúdio. Acompanhei muitas marcas aqui do estado desde o seu surgimento, da escolha do nome até o gerenciamento das campanhas de moda. No meio disso tudo rolou uma vontade de montar a minha própria marca. Assim como um laboratório também. Contratei 1 modelista que também era a costureira. O negócio foi crescendo tanto que logo me vi como indústria, tendo que contratar mais pessoas da produção ao comercial.Tive 8 representantes em alguns estados do Brasil distribuindo minha moda para mais de 25 pontos de venda. Quando passei pro varejo abrindo minha loja própria, com a intenção de diminuir o rítmo e fugir da pressão dos representantes, os negócios se ramificaram tanto que minha loja passou a funcionar a noite em anexo a um sushibar. Um sonho que virou um pesadelo. Depois de quase morrer de tanto trabalhar com 3 empregos, 2 filhos pequenos e um cão carente, resolvi parar. Ou parava, ou pirava de vez. Vendi tudo: o sushi, a fábrica e a loja. Continuei no estúdio que sempre foi meu ganha pão + prazer de trabalho.

    Com o boom da internet, entrei para o mundo craft e em 2008 montei a cuteclub que é uma marca de coisas fofas feito a mão (somente) por mim. Ainda não coloquei na ponta do lápis se vale ou não a pena,talvez não sobra para investimentos pessoais mas dá pra pagar o material. Isso me dá um prazer enorme, poder fazer as coisas com as próprias mãos, vendê-las para diversas pessoas (mesmo sendo via internet) a relação com o cliente é tão direta que ele se torna amigo. O que não acontece numa loja com atendimento cara a cara por exemplo. Só queria poder ter mais tempo, conseguir conciliar todas as tarefas de casa, dos 2 “empregos” e hoje c/ 3 filhos! ainda fazer crafts pra mim mesma :) Tenho planos futuros de contratar alguém para me ajudar, mas a mão de obra (pra hand made) é escassa.
    Não formalizei meu negócio (ainda) mas tenho uma identidade visual, meus produtos vão com etiquetas, tags, embalados tudo bonitinho como se fosse industrializado, mesmo sendo handmade, aprendi a trabalhar numa linha de produção, desenvolvendo e traçando metas. Acho que para tudo dar certo e obter sucesso, basta muita dedicação. Não?

    Responder
  37. Irene Machado disse:
    03 de março de 2011 às 12:26

    Faço e vendo modestamente meus crafts, mas não acredito que se possa prosperar em termos de mercado para fixar a marca e comercializar significativamente sem explorar mão-de-obra e sem importar produtos de onde se sabe que as pessoas são exploradas desumanamente (Tailândia, China, Vietnã, Malásia …) e eu não concordo com isso. Também acho importante o consumo consciente e a produção de objetos com vida útil longa ou de possível reciclagem, com o menor impacto ambiental possível na sua produção e descarte.

    Responder
  38. 10 de fevereiro de 2012 às 17:13

    Oi!
    Adorei o post. Primeiro porque fala um pouco de mim, desse meu processo rumo ao sucesso. Segundo pq adoro as coisas que a Cecilia escreve e sempre leio o Assim, sim! E terceiro pq é o tipo de informação que precisamos ter… Obrigada por compartilhar!
    Citei vcs na postagem que fiz sobre o assunto. Seu texto, seu site, me ajudou (e tem ajudado) muito. Bjs

    Responder
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