Achei uma relíquia em casa estes dias: meu primeiro bordado! Provavelmente também meu primeiro trabalho manual de fato, depois de experiências randômicas com giz de cera em folhas de lixa e colagens misturando com tinta e areia (na minha escola era assim que as crianças passavam o tempo no jardim da infância, pelo menos é o que mais me lembro).
Devo ter feito isso com cinco anos, quando estava no pré-primário. Não me perguntem o equivalente desta série nos dias de hoje, não acompanho mais os nomes novos, e já me sentia uma menina crescida. Lembro que na lista de materiais pedidos antes de começar as aulas tinha isso de levar uma toalhinha para escovar os dentes.
Não sei a ideia de bordar meu nome foi iniciativa da escola, da minha mãe ou minha mesmo (depois eu descubro), mas o resultado final mostra que ninguém escreveu a palavra por baixo para depois eu bordar por cima. Está com cara de que peguei a linha, a agulha e fiz na raça mesmo. A letra U, o texto em queda e a distância da borda denunciam, hehehe. Mas engraçado que me lembro muito da sensação de ter completado a tarefa e de ter ficado muito contente. Que bom ser criança e não ter cobranças de perfeccionismo, né?
(aqui uma foto do avesso para quem ficou curioso!)
Que este projeto sirva de inspiração para outras crianças – meninos ou meninas. É simples, fácil e pode servir de iniciação ao craft.
Recomendo a presença de um adulto guiando. Ele pode a passar a linha na agulha, mostrar como dar o nó e ensinar os primeiros pontos. Depois só precisa supervisionar e estimular a tarefa.
Escrever com linha e agulha é legal porque em pouco tempo a criança já vê o resultado, mesmo as que são mais impacientes.
E depois, se a criança pegar gosto, dá para seguir adiante. Coloque mais cores, aumente as frases, faça desenhos e personalize outros tecidos (fronhas, lenços, camisetas). Serve para usar e presentear!
Não tenho filhos, mas acompanhei outras crianças entrando no mundo da costura. Não tem idade, é só começar.
Se você tem alguma experiência, divida com a gente nos comentários.
oi
também acho que é importante incentivar as crianças… tenho um ateliê de “manualidades”com alunos a partir de 2 anos e meio…umas gracinhas!
Adoram inventar costurinhas e fazer artes!
estou sempre criando ideias para dividir tambem com minhas sobrinhas, porque lembro da minha infância sempre as voltas com a decoraçao das festas dos pequenos, tricos, costurinhas para as bonecas e com os famosos bichinhos de bolita e pedrinhas.
quem nunca fez algo assim…
bj
adoro o superziper
bj
daniela
Ah que fofa você, Claudia!
Amei! Pra mim está perfeito.
Eu também escrevi um post parecido com este esta semana num grupo privado do qual participo no FB, sobre crafts. É assim mesmo que se começa… e estímulo não custa nada! As crianças merecem e nos faz bem também. Bjinho…Lan
Nem deve ser perfeito, né? Assim torto é mais fofo :)
Quando vi esse toalhinha no facebook (ou instagram? não lembro agora) surtei, tinha uma igual – mas o nome era escrito com caneta de tecido mesmo.
Quando era pequena fiz aulas de ponto cruz junto com minha mãe, e aprendi em casa a crochetar (tricotar não sei até hoje, rs), e minha avó sempre deixou a gente mexer nos retalhos de tecido e nas agulhas, fizemos muita roupinha de boneca.
Hoje em dia meus primos, que são bem mais novos do que eu, gostam de brincar com iPad e etc, mas ao mesmo tempo têm interesse em pintar, colar, cozinhar, costurar… Fico feliz por isso e tento incentivá-los nessas tarefas :)
Beijos!
Cris
Muito boa a sensação de rever algo que já tivemos na infância, muita coincidência! E sorte das crianças de ter uma prima como você, eles devem adorar ter você por perto nestas horas :) Bj
Acabo de conhecer o site <3
Demais!!!!
Inspirações!
Eu estou dando aulas para uma garotinha muito fofa de cinco anos. Ela mesma pediu para a mãe ensiná-la, mas a mãe não sabia, então me procurou. Estou em busca de ideias divertidas para estimular a menina ainda mais.
O Pontinho por Pontinho Ateliê é uma escola de bordado para crianças. Ele é fruto do meu TCC, mas, apesar das pessoas elogiarem o projeto, não vejo retorno em termos de matriculas quando lanço as oficinas, sem contar que nunca um menino foi matriculado. O ateliê é em Fortaleza.