30 out 09
inspiração
Link Love da Semana
por Andrea

disco

* Descobri só agora: Vynil Record Generator. Já que a gravadora Chantecler não aceitou nossa demo então fomos neste site e gravamos o primeiro LP do Superziper.
* Ama estampa xadrez ? : Entra no Tartan Maker e crie o seu xadrez a la carte.

*Freebie: A Maricotinha fez versão de papel de seus bonecos de meia. Em pdf. para baixar e montar. Tem coelho e macaco também.
* Costurinha: Idéia fofa para dar uma incrementada num par de meias. Dá para costurar a mão, é só achar uma meia e uma renda bonita. Reparem que o cadarço do sapato foi substituído por fitinhas. Cute!
* Costura: Como dar uma mudada numa batinha largona, ideia da Angry Chicken.
* Recilando o guarda-roupa : Como transformar uma blusa largona em um bolero tipo shrug. É só ter coragem de passar a tesoura, do blog Craftzine.
* Comida assustadoramente criativa : Mão de carne moída, da Not Martha e intestinos da Canarygirl. Yummmm ! Para o Halloween (ou não).
29 out 09
tricô e crochê
Segunda meia de tricô (versão final e definitiva)
por Andrea

segunda (mesmo!) meia de tricô

Eu podia dar uma de tricoteira perfeita dizendo que esta é minha terceira meia, mas não vou. Esta ainda é a segunda. Momento confissão: eu desmanchei a segunda meia de tricô, aquela que eu havia começado a fazer meses atrás e até mostrei aqui.
Apesar da empolgação inicial eu comecei a ter sérios problemas com a adaptação da receita na parte do calcanhar. Foi #fail total. Como não acertava de jeito nenhum, deixei a meia parada por várias semanas para ver se conseguia alguma luz. É claro que nada aconteceu. Então como já estava pegando um certo bode do projeto, para acabar com o bad karma, resolvi desmanchar tudo (aaaahhh dó) e aproveitar a lã em um um modelo totalmente novo. Fazer o que né ? Deu pena de desmanchar, mas este é o meu ‘jeitinho’ :P.
A receita escolhida desta vez foi escolhida o Expressa Lane, do site The Inside Loop. É aquele tipo de receita que engana porque tem um visual meio rebuscado, mas na prática é bem simples. Uma grande área é feita em ponto meia, ou seja, no piloto automático. Mas o que dá uma graça e faz toda diferença no visual é a tirinha na vertical toda em lace, que se repete na parte anterior e posterior. Se quiser ver um close do ponto, está aqui, as repetições são fáceis de memorizar.

segunda (mesmo!) meia de tricô

Agora, se vocês me dão licença, vou colocar algumas notas para mim mesma poder consultar, quando eu for fazer o segundo pé. E é claro se alguém quiser seguir as minhas modificações, fique a vontade, eu calço 35.
* 02 novelos de 50 g de Sock it to me da Ellan na cor 44052.
* Agulha circular 2,25 e método magic loop.
* Fiz a ponta colocando os potos com o figure 8 cast on e fui aumentando até ficar com 28 pontos em cada agulha ( 4 a menos que a quantidade sugerida para a meia do TAM P), total de 56 pontos.
* Fiz o calcanhar com short rows mas ao invés de seguir as instruções meio complicadas do receita, segui estas aqui.
* Para fazer a parte do tornozelo e da canela, onde a meia engrossa eu tive que fazer mais aumentos gradativos do que manda a receita. Subindo normal por 5 repetições e depois aumentei primeiro 2 pontos atrás e depois 2 atrás e 2 na frente, e por último 2 pontos atrás. O aumentos são sempre feitos na carreira 7 .
Esta receita é a minhas segunda tentativa de meia toe up, começando pela ponta. Quem sabe da próxima vez encaro uma top down ( começando pela boca) ? Aceito sugestões de receitas desde já, mas tem que ser este tipo de meia, com lã e agulha fininha, tá ?
Ah, eu estou no Ravelry, quem quiser indicar receitas é só me add por lá.
**************
Também no Superziper: Está a fim de fazer tricô mas não tem paciência para usar agulha finíssimas e lã idem ? Uma golona com agulhas grossas e ponto arroz pode agradar as tricoteiras mais ansiosas.
27 out 09
craft tour
Um museu de renda, em Veneza
por Claudia

Renda de Burano
Nem só de baile de máscaras vive Veneza. Quem vai para lá a turismo, pode fazer como eu fiz e pegar um vaporetto (o ônibus-barco da cidade) e fazer um passeio até a ilha de Burano, distante cerca de 30 minutos de viagem. O nome soou familiar? É que é muito parecido com o nome da vizinha Murano, de onde saem os famosos vidros coloridos. Mas voltando a Burano, conhecida também como a ilha dos artistas, a especialidade é outra: a renda. A foto acima mostra uma cena do passado, quando ainda funcionava na pequena vila esta escola de renda (Burano Lace School), fundada em 1872. Quem diria que isso existiu, uma escola de RENDA!
Aqui neste linktem uma foto mais aproximada, com o zoom dá para reparar nas moçoilas sentadinhas, fazendo seus trabalhos manuais.

Museo del merletto Burano, Itália
Na foto à esquerda, a fachada da escola na praça principal. Desde 1981, o espaço foi transformado em museu. Merletto, que significa renda, vem da palavra italiana ‘merli’ que é o nome dado aos detalhes arquitetônicos que enfeitavam as construções medievais e os palácios de estilo gótico de Veneza. Dentro do prédio, o visitante encontra várias peças em exibição, desenhos, fotografias, diários, além de detalhes sobre as técnicas utilizadas.

Na foto à direita, uma pedacinho do que é a ilha de Burano. Mesmo se você chegar lá e der com a porta na cara do museu (foi o meu caso, porque na época o museu fechava as 15h30 – aqui no site tem os horários), você vai se encantar com as casinhas coloridas do local. No guia, eu li que essa tradição de usar cores veio dos pescadores, que escolhiam cores marcantes para identificar suas casas e vê-las de longe quando voltavam de barco para a ilha depois de um dia de trabalho.

Há muitos e muitos séculos, ter uma peça de roupa com detalhes de renda veneziana era um super símbolo prestígio e luxo. Moda vai, moda vem, chegou uma época que ninguém mais queria saber de renda e, infelizmente, a escola fechou em 1930. Mas as tendências são cíclicas e parece que agora a renda voltou com tudo. Ufa, porque a gente aqui é do time renda forever.

Aliás, pra quem não viu, nas últimas semanas fizemos dois tutoriais usando renda, um de colar e um de cinto. Coincidentemente, ficamos sabendo, graças à Vivi Reis, que em uma das últimas edições da Elle, saiu na seção de compras um colar deste mesmo estilo, na cor verde-limão. E a Andrea viu em uma vitrine de lojas de acessórios, uma tiarinha lilás muito fofa, feita com um pedaço de renda tingida e endurecida.
A parte chata dessa retomada de renda na moda mainstream é que a renda artesanal perdeu muito espaço para a industrial – hoje as confeccções e lojas são abastecidas por toneladas e toneladas de rendas made in china. Mas procurando ainda se acha renda artesanal bem feita, principalmente no Nordeste do Brasil. Ainda existem rendeiras e peças lindíssimas sendo feitas a mão. E vocês o que acham ? Preferem as industriais baratinhas ou as artesanais ? Ou não curtem renda porque acham que é coisa de vovó ?
Como o Superziper é lido no país inteiro, quem quiser comentar e opinar sobre rendas, sinta-se a vontade. A gente vai adorar saber……
*************
Também no Superziper: Xeretandos nas lojas de craft de Tóquio descobrimos o masking tape, uma espécie de prima luxo da decotape. É toda feita de papel estampado e pode ser rasgada com as mãos. Será que chega por aqui logo ?